Foto:
Reprodução/ Arquivo pessoal
O cãozinho Felipe,
que agora se chama Chopp, teve a oportunidade de encontrar uma família após
sofrer maus-tratos. O animal comia lixo na rua e estava com diversos
problemas de saúde quando foi levado, em coma, pela antiga tutora até a
Coordenadoria de Proteção da Vida Animal (Codevida) de Santos, no litoral de
São Paulo.
“Ele chegou em coma, não reagia a nenhum estímulo.
Como seu estado era gravíssimo, imediatamente explicamos que a ex tutora não
tinha mais condições de ficar com o animal. Ela concordou e ele passou a ser
nossa responsabilidade”, conta a chefe de projetos do local, Luciana Simões.
Por meses, o animal necessitou de cuidados
especiais para realizar atividades simples, como segurar a cabeça e caminhar.
De acordo com Luciana, a evolução era lenta. “Depois de muito tempo ele se
recuperou e foi doado, mas foi devolvido por ter mordido uma pessoa”, comenta.
Foto: Divulgação/ Prefeitura de Santos
Por isso, a equipe do local publicou a história de
Chopp nas redes sociais na esperança de encontrar uma nova família para ele.
Assim, o empresário Rogério Lupião Lopes viu o post e decidiu ir até o local
conhecer o cãozinho, pois já tinha a intenção de adotar um animal para a filha
de 11 anos.
“Fui até a Codevida para conhecer o Chopp e fiz uns
vídeos para mandar para a minha esposa e a minha filha. Foi amor à primeira
vista, no dia seguinte ele estava na nossa casa. Normalmente são três dias de
adaptação, mas logo no primeiro dia decidimos que ele ficaria conosco”, diz o
empresário.
Segundo Rogério, é importante que as pessoas
convivam com os animais para desenvolver respeito por eles. “Minha mãe de 87
anos tem Alzheimer e também mora conosco. A diversão dela é cuidar do bem estar
do Chopp, mesmo que nem sempre ela saiba o nome dele”.
“Os animais que
sofreram maus-tratos são ainda mais amáveis e preocupados conosco. Claro que a
fase de adaptação deve ser considerada, afinal eles tem pavor do ser humano,
mas a recompensa é gigante”, afirma.
O empresário ainda relata que muitas pessoas não
levam em consideração todas as necessidades do animal, mas que os desafios
valem a pena. “Nos primeiros dias ele estava com muito medo, mas agora esta
100% adaptado a casa e a nossa rotina, com passeios, refeições e brincadeiras”.
Foto: Reprodução/ Arquivo pessoal
Por Beatriz Ornelas
Fonte: G1
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