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sábado, 24 de outubro de 2020

Cachorro resgatado em coma por comer lixo na rua encontra um lar no litoral de SP

 


 Foto: Reprodução/ Arquivo pessoal

O cãozinho Felipe, que agora se chama Chopp, teve a oportunidade de encontrar uma família após sofrer maus-tratos. O animal comia lixo na rua e estava com diversos problemas de saúde quando foi levado, em coma, pela antiga tutora até a Coordenadoria de Proteção da Vida Animal (Codevida) de Santos, no litoral de São Paulo.

“Ele chegou em coma, não reagia a nenhum estímulo. Como seu estado era gravíssimo, imediatamente explicamos que a ex tutora não tinha mais condições de ficar com o animal. Ela concordou e ele passou a ser nossa responsabilidade”, conta a chefe de projetos do local, Luciana Simões.

Por meses, o animal necessitou de cuidados especiais para realizar atividades simples, como segurar a cabeça e caminhar. De acordo com Luciana, a evolução era lenta. “Depois de muito tempo ele se recuperou e foi doado, mas foi devolvido por ter mordido uma pessoa”, comenta.


 Foto: Divulgação/ Prefeitura de Santos

Por isso, a equipe do local publicou a história de Chopp nas redes sociais na esperança de encontrar uma nova família para ele. Assim, o empresário Rogério Lupião Lopes viu o post e decidiu ir até o local conhecer o cãozinho, pois já tinha a intenção de adotar um animal para a filha de 11 anos.

“Fui até a Codevida para conhecer o Chopp e fiz uns vídeos para mandar para a minha esposa e a minha filha. Foi amor à primeira vista, no dia seguinte ele estava na nossa casa. Normalmente são três dias de adaptação, mas logo no primeiro dia decidimos que ele ficaria conosco”, diz o empresário.

Segundo Rogério, é importante que as pessoas convivam com os animais para desenvolver respeito por eles. “Minha mãe de 87 anos tem Alzheimer e também mora conosco. A diversão dela é cuidar do bem estar do Chopp, mesmo que nem sempre ela saiba o nome dele”.

“Os animais que sofreram maus-tratos são ainda mais amáveis e preocupados conosco. Claro que a fase de adaptação deve ser considerada, afinal eles tem pavor do ser humano, mas a recompensa é gigante”, afirma. 

O empresário ainda relata que muitas pessoas não levam em consideração todas as necessidades do animal, mas que os desafios valem a pena. “Nos primeiros dias ele estava com muito medo, mas agora esta 100% adaptado a casa e a nossa rotina, com passeios, refeições e brincadeiras”.


 Foto: Reprodução/ Arquivo pessoal

Por Beatriz Ornelas

Fonte: G1

 


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