Todos nós sabem o
quão detestáveis são as touradas para todos os animais envolvidos. Os touros,
que há muito tempo sofrem com o estereótipo de que são animais agressivos e
zangados, são submetidos a um ritual de violência e inclusive são atacados com
lanças e espadas com farpas por um matador montado em um cavalo.
Frequentemente, os
organizadores das touradas provocam os animais, espancando-os, deixando-os
famintos e confinados em recintos minúsculos; o tipo de tratamento que teria
efeitos graves sobre a saúde mental de qualquer um.
Além do tratamento
cruel dos touros, que são criaturas gentis por natureza, os cavalos em touradas
também enfrentam problemas. Eles são muitas vezes cavalos que foram explorados
em corridas ou em serviços e que, posteriormente, são vendidos para a indústria
das touradas.
Eles são forçados a
se aproximar de touros agressivos, devido à covardia e ao estresse da prática,
e não possuem nenhuma chance de fuga se o touro chegar perto o suficiente para
atacá-los; apenas uma capa protetora chamada de “peto” que pouco faz para
mantê-los a salvo dos chifres dos touros, segundo informações do One Green
Planet.
Muitos cavalos
também são dessensibilizados ao terem os olhos cobertos e as orelhas e narinas
obstruídas para que escutem os comandos do toureiro em vez de fugir de um touro
desesperado.
Felizmente, a
percepção pública sobre as touradas tem lentamente mudado. De acordo com a
Humane Society International, mais de 70% do público desaprova esta tradição
bárbara. Entretanto, ainda há muitas batalhas a serem conquistadas nos locais
em que as touradas ainda são legalizadas.
Em uma vila fora da
cidade peruana de Abancay, outro animal tem sido submetido aos horrores da indústria
das touradas. Durante o feriado católico da Virgen de la Asunción, também
conhecido como a Assunção de Maria, moradores locais amarram um cão nas costas
de um touro e ambos são mortos.
Embora esta seja
uma tradição de uma aldeia, isso jamais é uma justificativa para perpetuar uma
prática terrível com outros seres vivos. É fundamental pressionar o
governo peruano para que tenhamos a chance de acabar com isso de uma vez por
todas.
Uma petição foi feita para exigir que o presidente do Peru Pedro
Pablo Kuczynski proíba esse absurdo. A Assunção de Maria ocorre anualmente no
dia 15 de agosto, por isso ainda há tempo para que a voz de protesto do público
seja ouvida.
Fonte:
anda.jor.br ( Foto:
davidsansegundo/Shutterstock e Care2 )
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