A estrela da série
“Downton Abbey” Peter Egan pediu penas mais rígidas em relação a casos de
crueldade animal no Reino Unido enquanto membros do Parlamento debatem novas
repressões.
Ativistas querem
que a pena máxima para os abusadores de animais domésticos seja entre seis
meses a três anos e pediram que seja feita uma base de dados nacional de
criminosos proibidos de manter animais.
A Câmara dos Comuns
deve debater os projetos de lei em relação às sentenças de condenação
estabelecidas para lutas de animais e outros casos de crueldade animal, ambos
apoiados pela organização League Against Cruel Sports, de acordo com o Mirror.
Egan, que
interpretou Marquess of Flintshire Hugh “Shrimpie” MacClare no programa ITV e é
o vice-presidente do grupo, declarou: “A condenação por toda a crueldade animal
é muito indulgente. Isso mostra um descaso pelo crime e o efeito que o crime
possui tanto no animal como nas pessoas próximas a ele. Se não tivermos um
impedimento eficaz, isso só irá piorar. É particularmente importante hoje
devido à relação comprovada entre a crueldade com os animais e à crueldade com
os seres humanos”.
“A sentença deve
estabelecer uma forma de custódia e ser educacional em relação ao bem-estar
animal. Essa leniência expõe a atitude descuidada do governo em relação aos
animais como seres sencientes e sua total falta de consciência quanto à
importância que isso representa para o público”, completou.
A League Against
Cruel Sports também quer que as lutas de cães sejam consideradas um crime
específico ao invés de permanecerem sob as leis gerais de crueldade
animal. A demanda é apoiada pelo ativista de bem-estar animal e explorador
polar Ranulph Fiennes.
“As lutas de cães
são uma das formas mais hediondas de crueldade animal. Tratados como
mercadorias descartáveis, os cães são criados, vendidos e forçados a lutar por
ganhos financeiros ou para fornecer o que só pode ser descrito como um
entretenimento cruel”, opinou Fiennes.
“Se a lei atual
servir como um impedimento real aos responsáveis pelas lutas de cães ou a
outros autores de crueldade animal, a sentença de prisão máxima de seis meses
deve ser aumentada para pelo menos três anos”, acrescentou.
A deputada
trabalhista Anna Turley, que lidera o movimento para tentar aumentar as
condenações máximas por meio de um projeto de lei de um membro da comunidade,
advertiu que “as sentenças atuais disponíveis nos tribunais para punir o abuso
de animais não estão funcionando”.
“Eles costumam dizer
que os perpetradores de atos cruéis contra animais apenas recebem um tapa no
pulso. Se não punirmos adequadamente essas pessoas, então, como sociedade,
estamos essencialmente legitimando o abuso contra os animais. Há alguns atos
horríveis de violência e crueldade com animais que ocorrem em todo o país e os
perpetradores claramente não temem a lei”, ressaltou.
“As evidências
também apontam para um ciclo de violência que progride de animais para outros
seres humanos. Uma pena mais rígida ajudaria a acabar com esse ciclo antes que
esse estágio seja atingido. Pelos padrões de outros países, estamos ficando
aquém e meu projeto quer resolver isso”, concluiu.
Fonte:
anda.jor.br (Foto: Liverpool Echo / RSPCA &
Reprodução,
Mirror)
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