Em nove meses de 2020, quase 33 mil km² foram
destruídos - o equivalente ao tamanho do Distrito Federal e de Alagoas juntos.
GUSTAVO BASSO/NURPHOTO VIA GETTY IMAGES
As
queimadas destruíram em setembro 14% do Pantanal, que também registrou a maior
devastação ambiental anual causada pelo fogo desde 2002, quando as medições
foram iniciadas. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Inpe).
Em
nove meses de 2020, quase 33 mil km² foram destruídos – o equivalente ao
tamanho do Distrito Federal e de Alagoas juntos. Tamanha destruição supera os
dados registrados em todo o ano de 2019, quando 20.835 km² foram atingidos pelo
fogo.
O
último recorde anual relacionado à queima da vegetação era de 2005, agora
superado por 2020. Na época, 27.472 km² foram devastados.
Parceira
do Inpe no trabalho de monitoramento das queimadas no Pantanal, a Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) informou que 26,5% do bioma já foi destruído
pelos incêndios florestais de janeiro a setembro.
Dentre os locais atingidos pelo fogo, está a Serra do Amolar,
uma das áreas mais preservadas do Pantanal em Mato Grosso do Sul. A reserva
teve 101 mil hectares de seu território destruído pelas queimadas.
O fogo também tem vitimado milhares de animais. Além dos que
morrem, muitos são resgatados com ferimentos e tantos outros passam fome e sede
no habitat devastado. Para minimizar o sofrimento dos sobreviventes, mais de
2,3 milhões de litros de água e 53 toneladas de alimentos foram distribuídos em
pontos estratégicos e georreferenciados.
O trabalho foi realizado pelo Posto de Atendimento Emergencial
aos Animais do Pantanal (PAEAS Pantanal). Cerca de 72 pessoas estão envolvidas
nas ações de resgate e suporte aos animais, incluindo servidores públicos,
militares, voluntários, funcionários da iniciativa privada e reeducandos.
Fonte: anda.jor.br
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