(Foto: Daniel Beltrá/Greenpeace)
Dados
alarmantes do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Inpe) mostram que o Brasil bateu um novo recorde negativo: em junho, a
Amazônia registrou o maior número de focos de queimadas dos últimos 13 anos.
Quando
comparado ao mesmo período dos anos anteriores, o registrado em junho de 2020 é
superior ao que foi destruído desde 2007 na região amazônica.
Os
dados foram obtidos a partir de imagens de satélite e mostram um aumento de
19,6% em comparação com junho de 2019. Foram 1.880 focos ativos no ano passado
e 2.248 em junho de 2020.
Apesar
de ter ficado abaixo da média história – de 2.724 focos ativos de queimadas na
Amazônia -, o Brasil não passava dos 2 mil focos desde 2007, quando houve a
redução de 3.519 de incêndios florestais no bioma.
Em todo o país foram 10.395 focos de janeiro a junho, contra
8.821 no mesmo período de 2019, o que demonstra um aumento de 17,8%.
Na Amazônia Legal – que integra os estados do Acre, Amapá,
Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do estado do
Maranhão -, 4.596 focos ativos foram registrados em junho, ante 4.838 no ano
anterior. Os dados de 2019 já apontam um recorde, já que são superiores aos
cinco anos anteriores.
De responsabilidade de madeireiros, garimpeiros e pecuaristas,
os incêndios florestais são usados para limpar áreas que, depois, serão
ocupadas por bois explorados para consumo humano. Por conta da relação entre
desmatamento e agropecuária, ambientalistas e ativistas pelos direitos animais
alertam para a necessidade da população adotar o veganismo como forma de se
opor ao horror causado pela carne e outros produtos de origem animal.
Fonte: anda.jor.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário