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terça-feira, 26 de maio de 2020

Senado deve avaliar se reconhece “rodeio crioulo” como cultura



Por
David Arioch
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A prova de laço, parte do "rodeio crioulo", consiste em perseguir e laçar um bezerro com 40 dias de idade, que pode sobreviver com traumas e corre o risco de morrer na arena
Depois de ser aprovado em quatro comissões da Câmara dos Deputados, um projeto de lei de autoria do deputado Giovani Cherini (PL-RS) que visa elevar o “rodeio crioulo” à atividade da cultura popular está aguardando apreciação do Senado.
Se o PL 213/2015 for aprovado e sancionado, práticas como provas de laço, vaquejada, gineteada, pealo, chasque e cura de terneiro passarão a ser reconhecidas em todo o país como atividades culturais, embora algumas já tenham esse infeliz reconhecimento à luz da legislação brasileira.
No entanto, é válido reconhecer também que com a aprovação do PL de Cherini os defensores do “rodeio crioulo” terão mais um amparo legal a favor do uso de animais como entretenimento e contra ativistas que se opõem a essas práticas por entendê-las como em desacordo com o bem-estar animal.
A prova de laço, por exemplo, consiste em perseguir e laçar um bezerro com 40 dias de idade, que pode sobreviver com traumas e ainda corre o risco de morrer na arena dependendo da intensidade da violência. Em defesa da proposta, Giovani Cherini cita como prioridade os benefícios econômicos.
“Se considerarmos a movimentação econômica envolvendo apresentações artísticas, logística, animais, comércio, vestuário, organização, turismo, entre outros, os diversos Rodeios que acontecem no Brasil, especialmente nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul do país, veremos que os números são extraordinários”, argumenta.
Entre os deputados que facilitaram a aprovação do PL na Câmara, abrindo caminho para que chegue ao Senado, estão Heitor Schuh (PSB-RS), Rodrigo Martins (PSB-PI) e Neri Geller (PP-MT), além do agora ex-deputado e músico sertanejo Sérgio Reis (PRB-SP).
Fonte: anda.jor.br

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