A pandemia
do coronavírus aprofundou as desigualdades sociais nas grandes
cidades. Pessoas em situação de rua fazem parte de um dos grupos mais
vulneráveis à crise. Para ajudá-los, uma empresa fabricante de alimentos para
cães e gatos e a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania da
Prefeitura de São Paulo criaram um projeto para ajudar a alimentar cães de
pessoas em situação de rua na capital.
Para reduzir os impactos da crise, a Prefeitura criou o Projeto Rede
Cozinha Cidadã, com o objetivo de fornecer alimentação à população em situação
de rua. Desde o dia 23 de abril cerca de 170 mil refeições foram distribuídas
para esta parcela da população.
De acordo
com um mapeamento realizado pela pasta, realizado com base no censo da
população em situação de rua do ano passado, os pontos de maior concentração de
pessoas em situação de rua da são as regiões da Sé, Mooca, Lapa, Vila Mariana,
Santo Amaro, Pinheiros e Santana.
A partir
desse levantamento, 13 rotas foram criadas para a distribuição da alimentação
por meio de veículos que realizam o percurso. No entanto, ainda era preciso dar
suporte à alimentação dos cães.
Assim, a
empresa Royal Canin decidiu ajudar durante o tempo do projeto, com previsão de
duração de três meses. A companhia irá oferecer a quantidade recomendada pelo
órgão. A primeira doação foi de mais de uma tonelada, entregue na última
semana.
“Com a
quarentena, parte da população em situação de rua enfrenta barreiras ainda
maiores para se alimentar, principalmente aquelas pessoas que estão na calçada.
Observamos uma redução dos cidadãos circulando pela cidade e, naturalmente, a
diminuição das ajudas com doações de alimentos para as pessoas e seus
cães”, Giulia Pereira Patitucci, coordenadora de Políticas para
População em Situação de Rua da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania da
Prefeitura de São Paulo.
Patitucci
afirma que, com o Projeto Rede Cozinha Cidadã, é possível oferecer alimentação
de 7.500 pessoas por dia.
“Mas
observamos que as pessoas em situação de rua que têm um cão quase sempre
dividiam sua própria alimentação com os animais. Por isso, a doação da Royal
Canin tem tanto significado não só para o pet, mas para a própria pessoa.”
Além deste
apoio, desde o início da pandemia, a marca doou mais de 13 toneladas de
alimentos para 6 ONGs do Estado de São Paulo e uma ONG do Rio de Janeiro.
“Esse é um
momento delicado da história do Brasil e do mundo e não poderíamos fechar os
olhos e deixar de lembrar dos gatos e cães em situação de abandono, que
dependem da solidariedade humana para poderem ter uma vida mais digna, feliz e
saudável”, afirma Carolina Padovani, diretora de Assuntos Corporativos da Royal
Canin Brasil.
“A
necessidade de alimentação desses animais continua, independente da pandemia, e
continuamos firmes na nossa missão de levar a nossa contribuição em prol de um
mundo melhor para os pets.”
Fonte e foto:
R7
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