Por
Aryana Araújo
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Foto:
@arianagrande
Em tempos incertos só
temos a certeza de uma coisa, os animais são a nossa melhor companhia para nos
tirar da solidão e nos demonstrar aquele amor incondicional que precisamos e a
cantora Ariana Grande mostrou que a melhor forma de “sobreviver” durante a
quarentena imposta devido ao coronavírus é ao lado de nossos amigos de quatro
patas. Na última terça-feira, a estrela pop postou várias fotos e vídeos de
seus cachorrinhos nos stories do Instagram
acompanhadas de frases como “Seja paciente” e “Enviando amor”.
Fotos:
@arianagrande
A estrela pop postou
vários storys que mostravam seus simpáticos cachorrinhos em momentos
descontraídos e em locais diferentes. Uma das imagens foca em dois de seus
filhos de quatro patas deitados em um sofá enquanto olham diretamente para a
câmera, um deles enrolado em um cobertor branco mantém uma expressão engraçada
no rosto.
Além das amigáveis fotos
de seus cãezinhos, a cantora aproveitou o momento também para interagir com
seus fãs, perguntando na legenda das fotos como eles estavam passando a
quarentena e quais as últimas coisas divertidas que haviam feito.
Foto:
@arianagrande
Ariana é conhecida em
sua fanbase por ser uma grande amante de cães, existem boatos que afirmam que
ela tenha adotado cerca de 12 cãezinhos de abrigos. Alguns são velhos
conhecidos dos seguidores da cantora que os reconhecem por seus nomes, como os
encantadores: Snape, Sirius, Myron, Talouse, Lily, Coco, Ofélia, Pignoli,
Fawkes e Lafayette.
Com a chegada do
coronavírus no Brasil, o COVID-19, é muito importante esclarecer que os animais domésticos não são os transmissores dessa doença para as
pessoas, conforme têm declarado vários veterinários. Espalhar as
informações corretas pode evitar a crueldade que está acontecendo na China, com
vários cães e gatos sendo abandonados nas ruas.
Bastou um comunicado de
uma cientista chinesa recomendando que os animais domésticos de regiões
atingidas pelo coronavírus ficassem de quarentena, para que o pânico se
espalhasse por toda a China e, especialmente, em Wuhan (epicentro da doença),
onde cães e gatos começaram a ser mortos em ambientes públicos em cenas de
brutalidade explícita.
A médica veterinária da
Esalpet, Karla Bruning de Oliveira, esclarece que cães e gatos podem contrair o
coronavírus, mas em suas configurações caninas e felinas, que não são
transmitidas para os humanos.
“A coronavirose é uma
doença comum em cães e gatos. Nos cães, a forma mais registrada é a
gastroentérica, transmitida por meio do contato com fezes contaminadas. Ela
causa sintomas muito semelhantes ao da parvovirose, como vômito e diarreia com
perda de sangue. O vírus destrói as vilosidades do intestino do animal e
provoca gastroenterite hemorrágica”, explica.
“Nos gatos, a
coronavirose é causadora da peritonite infecciosa felina, uma doença grave
também transmitida pelo contato com as fezes. A infecção por coronavírus nesses
animais não tem cura e o tratamento consiste em melhorar a imunidade do gato
com o intuito de diminuir a progressão da doença. os sintomas podem variar
dependendo da resposta imune do organismo, mas em grande parte dos casos é
possível identificar, perda de apetite e peso, aumento gradual do abdômen,
febre persistente, pelagem sem brilho, alteração neurológica como a queda da
traseira, e algumas vezes infecções oculares, alteração de cor e irregularidade
nas pupilas”, continua.
“Já nos cães, a doença
muitas vezes vem acompanhada de outros vírus, como o da parvovirose. Quando a
infecção é mais branda, por um único vírus, o tratamento é mais eficaz, e o
internamento com medicações adequadas tem diminuído significativamente o número
de óbitos. Nos cães, o vírus coloniza o intestino, portanto os sintomas sempre
são associados a esse órgão como diarreia aguda , vômitos, dor abdominal,
dificuldade em defecar e desidratação”, ressalta.
Prevenção
Segundo a veterinária,
no caso da coronavirose felina existe uma vacina importada disponível, mas a
sua proteção é controversa e alguns gatos não respondem bem. “No Brasil, a
vacina contra coronavirose felina não faz parte do quadro de vacinação,
portanto a melhor forma de prevenir é sempre manter o local onde o gato vive
limpo e higienizado. O mesmo vale para os cães quanto a higiene, além disso, é
fundamental manter as vacinas polivalentes em dia, respeitando os esquemas
iniciais e anuais de vacinação”, conclui.
Fonte: anda.jor.br
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