Por Paula Borim, ANDA
O primeiro ministro do País de Gales,
Carwyn Jones, anunciou na terça-feira (17) que o governo galês proibirá a
exploração de animais selvagens em circos. “A forma como os animais são
tratados é um reflexo importante da sociedade, e nos próximos 12 meses um
projeto de lei será introduzido para proibir a exploração animal em circos “,
dizia um comunicado oficial.
Reprodução | Eurogroup for Animals
O país-membro da Grã-Bretanha já
havia comprometido-se a proibir a exploração animal em circos em 2013,
afirmando que buscaria uma extensão do projeto de lei publicado para a
Inglaterra pelo governo do Estado. Porém, após sete rejeições, o projeto só foi
aprovado em fevereiro deste ano, e a medida começará a valer a partir de janeiro
de 2020.
Quarenta e cinco países de todo o
mundo já proibiram em animais em circos, incluindo Escócia
e Irlanda, também membros do Reino Unido.
Graças à mudança de atitudes e
conscientização acerca do sofrimento dos animais pelo público britânico, o
número de circos que usam animais selvagens em suas performances diminuiu
bruscamente em todo o Estado. Os dois únicos remanescentes são o Mondao Circus
e o Peter Jolly’s Circus, que são licenciados na Inglaterra e fazem turnês no
País de Gales.
O posicionamento do país foi bem
recebido por defensores dos direitos animais em todo o mundo, incluindo a ONG Animal Defenders International (ADI). A
presidente do grupo, Jan Creamer, disse: “Parabenizamos o governo galês por
tomar providências que impeçam o sofrimento de animais em circos e por
aproximar o Reino Unido de uma grande proibição da prática.”
Nota da Redação: Circos são
estabelecimentos que lucram com a exploração animal e devem ser extintos. Para
que os animais realizem as performances, eles são submetidos a diversas
torturas e maus-tratos, além de serem privados de alimentação e cuidados
médicos. Retirar animais selvagens da natureza para mantê-los em cativeiro e
lucrar com seu sofrimento é um ato desumano, praticado largamente por circos e
o banimento dessa exploração é essencial.
Fonte: anda.jor.br
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