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quarta-feira, 11 de abril de 2018

Cão que matou tutores não deve ser abatido depois de protestos públicos



Foto: Change.org
Chico, um American staffordshire terrier, foi capturado pelos bombeiros que entraram num apartamento, em Hanover, na terça-feira, onde encontraram o corpo de uma mulher, de 52 anos, e um homem, de 27, já sem vida. Depois da autópsia, ficou provado que os dois sangraram até à morte na sequência de um ataque do animal.
O cão seria abatido, mas uma petição pública, assinada por mais de 250 mil pessoas, fez com que as autoridades recuassem na decisão. O porta-voz da cidade, Udo Möller, admitiu que os entidades camarárias falharam ao não ter retirado o animal, que tinha sido treinado para lutar, da casa antes do ataque. Desde 2011, que os serviços sociais daquela cidade tinham conhecimento do comportamento de risco do cão e os vizinhos também já se tinham queixado do animal.
“Uma avaliação teria demonstrado que a família não tinha condições para manter a guarda do animal, confessou o responsável.
Möller referiu que as autoridades estão a considerar levar o cão para um centro que trata animais com problemas comportamentais. “Queremos perceber se o cão deixa de ser uma ameaça para as pessoas”, disse.
No centro veterinário onde o animal se encontra têm-se desenvolvido várias campanhas de apoio ao animal. Várias pessoas já demonstraram interesse em adotar o cão e há registos de tentativas de arrombo do centro veterinário para o tentar levar.
Fonte: JN / mantida a grafia lusitana original


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