Por Janaína Fernandes | Redação ANDA – Agência de Notícias de
Direitos Animais
Os chamados
“Tierheim”, abrigos para animais na Alemanha, fazem um trabalho diferenciado
para tornar a vida dos animais abandonados menos tristes. Os animais, vindos
sobretudo do Leste Europeu, recebem visitas frequentes de voluntários para
passear.
Karina Gomes,
apesar de ter cinco cães em casa, é voluntária do abrigo. Sua rotina, é chegar
pontualmente às cinco da tarde para passear com um cão húngaro que foi
abandonado. Ela conta que outros voluntários também andam pelos quarteirões com
cães abandonados ou que vieram de outros países: “Sempre passeio com o Bob. Eu
gosto de proporcionar um tempo de descontração para ele. Ele sofreu muito em
seu país”.
Os abrigos, recebem
também gatos, hamsters e aves. Muitos têm idade avançada, problemas de saúde ou
foram vítimas de maus-tratos. No noroeste da Alemanha, Bonn, um site mostra uma
hamster, chamada Rita que “procura tutores carinhosos”. De porte um pouco
maior, a cadela Nora, vinda da Romênia, é “muito amigável” e precisa de
cuidados especiais devido a uma lesão permanente em uma das patas.
As pessoas que se
dispõem a ajudar os animais abandonados do abrigo, inicialmente precisam se
cadastrar e fazer um curso específico, antes de iniciar o voluntariado. Uma
alternativa muito utilizada pelos voluntários, é sair em grupos com os cães,
para proporcionar um momento de maior interação entre os cães. E para aqueles
que não tem disponibilidade para passeios periódicos, os Tierheim também
aceitam doações como contribuição.
Em Berlim, o maior
abrigo para animais é um Tierheim, o qual recebe a cada ano 12 mil animais
abandonados. Já na Alemanha, são poucas as vezes em que se encontram animais
nas ruas, além dos responsáveis terem que pagar um imposto anual para a
prefeitura, os animais têm número de identificação.
Foto: divulgação
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