Por Sophia Portes / Redação ANDA (Agência de Notícias de
Direitos Animais)
Shana Waechter
cuida de mais de 300 cães no sítio que prefere chamar de lar, na Lomba do
Pinheiro, em Porto Alegre. São animais abandonados, muitos portadores de
deficiências e outros vítimas de maus-tratos.
A ex-moradora
de rua estava chorando no banco de uma praça quando um cachorro sem raça
definida, deitou ao seu lado. Naquele momento, ela começou a conversar com o
animal, aos prantos, lamentando a falta de trabalho e o abandono que a levou a
morar na rua e a se prostituir. E para sua surpresa, quando levantou, o cão a
acompanhou. Shana o apelidou de Cusco e cuidou dele. Até que uma senhora cedeu
o sítio, onde atualmente fica o santuário, para que ela cuidasse de animais
renegados.
Hoje em dia, são
mais de 300 cães espalhados pela propriedade que Shana divide com o namorado
Benhur. O terreno amplo não tem vizinhos, mas possui muito espaço para os
animais.
É visível o amor
que os animais tem pela cuidadora, que não nega amor, comida ou atenção.
Tirando um ou outro que possui conduta agressiva, e por isso ficam mantidos no
canil, a maioria fica solta correndo livre pela propriedade.
“As pessoas querem
adotar filhotes bonitos, ou cachorros de raça. Tem gente que se estapeia na
internet para comprar, e gastam fortunas. Esses daqui são jogados na estrada.
Tem gente que só larga eles no meu portão, queria ter câmeras para ver quem
são”, confessou Shana ao Jornal Zero Hora.
(Foto: Isadora Neumann/Agência RBS)
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