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quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Dia Mundial dos Animais: conheça 7 razões para adotar o veganismo para sempre


Por Julia Cortezia, ANDA

O Dia Mundial dos Animais ocorre anualmente dia 4 de outubro, e é celebrado por vegetarianos, veganos e simpatizantes mundo afora. Neste dia, muitas mobilizações a favor dos animais ocorrem e expõem os problemas existentes que enfrentam devido à interferência humana.
Dessa maneira, uma lista foi divulgada no The Ecologist, feita por Dominika Piasecka. Ela apresentou uma seleção de fatos e estatísticas para as três principais razões pelas quais as pessoas estão cada vez mais se voltando para o veganismo:
O meio ambiente
1. Se a alimentação da população mundial não contasse com animais de criação, mais três bilhões de pessoas poderiam ser alimentadas
Enquanto o veganismo é um movimento pelos direitos animais, ele pode ajudar as pessoas também. O estilo de vida pode ajudar a combater a fome no mundo.
Estudos apontam que, se a população comesse uma alimentação direta, baseada em vegetais, frutas e outros alimentos que não contenham produtos animais, ao invés de alimentá-los e depois comê-los, metade da população mundial poderia ser alimentada.
2. Para cada 100 calorias que alimentamos animais, recebemos de volta apenas 12 calorias de sua carne ou leite
A agricultura animal é considerada por muitos desperdiçada e insustentável. Para cada 100 calorias fornecidas aos animais, recebemos de volta apenas 12 calorias consumindo carne e leite.
A indústria de laticínios é tão ambientalmente destrutiva quanto a da carne. A produção do leite sozinha responde por cerca de 4% das emissões globais de gases do efeito estufa.
O valor é maior que a metade da quantidade de metano, gás de efeito estufa altamente potente, liberado pela existência das vacas.
Animais
3. Não sabemos quantos animais matamos todos os anos
Não há estimativas precisas de quantos animais morrem anualmente no mundo.  Há pelo menos duas estimativas para o número de animais de criação mortos todos os anos para a alimentação humana, entretanto, nenhuma delas podem ser especificamente provadas.
Estudos acreditam que 56 milhões de animais são mortos todos os anos, ou em outro valor, 150 bilhões. Entretanto, ambos os números não incluem o número de animais marinhos mortos, por ser medido em toneladas.
4. A produção de leite por vaca duplicou nos últimos 40 anos, com vacas tipicamente desgastadas após apenas três lactações
As vacas, por suas capacidades reprodutivas, são altamente exploradas na indústria de laticínios. Beber leite de vaca significa contribuir para a morte de um filhote, a quebra do coração de uma nova mãe e o abuso do milagre de ter filhos.
Com os atuais sistemas agrícolas intensivos buscando constantemente maneiras de minimizar os custos e maximizar o lucro, as vacas foram cruzadas até o ponto em que produzem muito mais leite do que naturalmente produziriam, levando a consequências terríveis para a sua saúde.
5. Mais de 40 milhões de pintos machos com um dia de idade são mortos no Reino Unido, por meio de gases, ou sendo jogados em um macerador
A indústria de ovos também é têm uma grande exploração em pintos machos. Nela, é comum a prática de matar pintos machos com um dia de idade, que ocorre em todos os sistemas de criação de ovos, incluindo orgânicos e free-range.
O bem-estar das galinhas é comprometido, pois elas são criadas especificamente para produzir duas ou três vezes mais ovos do que naturalmente. Essa contínua atividade, sem descansos, diminui severamente o nível de cálcio em seus corpos, o que significa que as fraturas ósseas nesses animais são muito comuns.
Saúde
6. Se o mundo fosse vegano, ele poderia salvar oito milhões de vidas humanas até 2050, e arrecadar até US $ 1 trilhão (quase 4 trilhões de reais) por ano em saúde.
Um mundo vegano não seria apenas um lugar mais gentil para todos, mas também muito benéfico para a nossa saúde. Especialistas da Universidade de Oxford descobriram que bilhões de dólares poderiam ser economizados se ninguém comesse animais.
Há uma desconexão entre o que nos dizem que devemos comer e a comida que estamos produzindo. A criação de animais está sendo priorizada cada vez mais, ao passo que os governos deveriam fornecer apoio aos produtores que produzem animais para consumo humano.
7. Comer apenas 50g de carne processada por dia – duas fatias de bacon – aumenta o risco de câncer de intestino em 18%.
O relatório da Organização Mundial da Saúde classificou a carne processada como cancerígena, com a mesma igualdade do tabaco, em novembro de 2015.
A escolha final
No final do artigo, Dominika Piasecka afirma: “Em última análise, cada ação que tomamos é com o objetivo de nos tornarmos felizes. É da natureza humana fazer escolhas que nos beneficiem pessoalmente”.
“Embora minha decisão de me tornar vegana tenha sido motivada pela minha recusa em contribuir para a exploração animal, você pode descobrir que se preocupa com o meio ambiente ou deseja ter uma vida mais saudável. O veganismo é uma ótima escolha para todos nós que nos preocupamos com essas questões”.
(Foto: Pixabay)
Fonte: anda.jor.br

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