O toureiro espanhol Iván Fandiño, de
36 anos, faleceu no sábado (17) em Mont-de-Marsan, na França, após ser
mortalmente ferido durante uma tourada na cidade de Aire-sur-l'Adour.
Por Bruna Araújo
Iván ganhou muito prêmios por matar e
torturar animais. Ele matou seu primeiro touro com apenas 14 anos de idade.
Ele foi atingido no pulmão pelo
animal torturado após enrolar os pés no próprio manto e cair. De origem basca e
natural de Orduna, na Espanha, o toureiro matou centenas de touros durante seus
20 anos de atuação. Apenas em 2016 foram 34 touradas.
Ele ainda foi levado com vida para o
hospital, mas não resistiu. Fandiño deixa uma esposa e uma filha.
Um dos casos mais recentes foi o
toureiro espanhol Víctor Barrio, 29 anos, que faleceu após ser chifrado no
peito por um touro sodomizado por ele publicamente durante uma tourada na
cidade de Teruel, em Aragão, na Espanha. O espetáculo estava sendo exibido ao
vivo na principais emissores na região ibérica e chocou o mundo.
Touradas: barbárie e crueldade
Espetáculos que envolvem a tortura de
touros remontam ao século 17 e tiveram sua origem na península ibérica antes de
se espalharem para outros países como França, Filipinas, China e países
invadidos e colonizados por espanhóis na América Latina. O conjunto dessas
práticas cruéis são conhecidas como touramquia e são principalmente divididas
em touradas e corridas de touros.
Animais abusados nesses espetáculos
são criados e mantidos em condições de maltrato extremo para se tornarem
“bravios” e serem considerados “dignos” de irem para a arena, onde serão
agredidos e atingidos com facadas, lanças e espadas até a morte para deleite do
público.
Práticas touromáquicas são fortemente
combatidas por ativistas dos direitos animais na Europa e já tiveram sua
realização proibida e em algumas cidades portuguesas e espanholas após um forte
apelo público pedindo o fim de uma atividade que assassina brutalmente animais
apenas pela maldade e egoísmo humano.
Fonte:
anda.jor.br ( Fotos: IROZ GAIZKA /
STR/AFP)
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