Por Sophia Portes
Dezenas de pessoas se manifestaram no
Parque Municipal Américo Renné Giannetti, no centro de Belo Horizonte, Minas
Gerais, pedindo a permanência dos gatos no local.
A medida foi justificada com a
alegação de que os animais estariam matando os pássaros do parque e isso
estaria causando um desequilíbrio ambiental e contribuindo para o aumento de
insetos, como cupins, que podem causar a queda das árvores. Além disso, foi
exposta a preocupação que os gatos ataquem os visitantes e transmitam doenças.
A manifestação foi organizada pelo
Movimento Fica Gato que calcula que mais de 200 animais vivam no parque.
Eulália Jordá-Poblet é uma médica ambientalista e integrante do grupo que
afirma que não há risco de transmissão de doenças nem a necessidade de tirar os
animais do parque, pois, segundo ela, 80% dos gatos que vivem no local já estão
esterilizados.
Ainda segundo Eulália, a zoonoses atua
no local. Ela afirma que é necessário que haja um maior investimento nas ações,
principalmente de fiscalização, para que mais animais são sejam abandonados.
“Essas remoções podem levar a morte dos animais. A zoonose já faz um trabalho
muito bom, só que precisa ser amplificado e mais acelerado para que, assim, se
evite também o abandono. Tanto os gatos quanto outros animais têm direito ao
parque”, afirma.
Decisão da Prefeitura
Em maio deste ano, a prefeitura juntamente
com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, informou que os gatos que vivem na
praça seriam identificados, retirados, castrados e disponibilizados para
adoção. A previsão é que as castrações ocorram em julho deste ano.
Fonte: anda.jor.br (
foto: O Tempo )
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