O grupo de
defesa dos direitos dos animais Peta comprou uma participação na Louis Vuitton
Moet Hennessy (LVMH), reforçando os esforços da organização para pôr um fim ao
uso de peles de animais exóticos pelas marcas de produtos de luxo.
O Peta —
conhecido por seus protestos e peças publicitárias elaborados — confirmou, em
comunicado, a compra das ações na quinta-feira. Contudo, o grupo não revelou o
tamanho da fatia comprada no LVMH, que tem em seu portfólio grifes como Louis
Vuitton e Christian Dior.
Com a
compra dos papéis, o Peta terá direito de participar das reuniões de acionistas
e de questionar o conselho da LVMH.
No site do
Peta, a presidente da organização, Ingrid Newkirk, conta que todos os
relatórios sobre a indústria de peles exóticas encontraram animais “comprimidos
em espaços pequenos, cortados em pedaços e abandonados para morrer”
“De
protestar nas ruas a falar no conselho (da LVMH), o Peta pressionará o LVMH
para parar de vender qualquer bolsa, pulseira de relógio ou sapato feito da
pele de um réptil”.
Ações de SeaWorld e
MCDonalds
Procurada
pelo “Independent”, a LVMH não estava disponível para comentar.
Essa não é
a primeira vez que o Peta compra participação em uma empresa para tentar mudar
as práticas da corporação. A organização já tem ações de companhias como o
SeaWorld, McDonald’s e as grifes Prada e Hermès.
A decisão
de comprar papéis da LVMH vem após uma investigação do Peta em fazendas de
crocodilo que seriam fornecedoras de um curtume que pertence ao grupo de marcas
de luxo.
A
investigação mostrou os animais confinados em espaços muito pequenos e que eles
algumas vezes eram cortados enquanto ainda estavam vivos.
Fonte: O Globo ( FOTO: DIVULGAÇÃO )
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