terça-feira, 10 de novembro de 2009
Halley, um sobrevivente da irresponsabilidade humana
Halley, um sobrevivente da irresponsabilidade humana
Quem vê o SRD Halley, 1, correr sem parar pela casa espaçosa, em companhia da gata Meg, 2, não imagina que o cãozinho bagunceiro seja um sobrevivente.
Halley é filho de Pretinha, a cadela grávida que foi jogada para fora do carro pelo próprio dono, na marginal Pinheiros, em meio ao fluxo intenso de carros. A história foi contada na edição 838 da Revista da Folha, em 12 de outubro do ano passado.
Pretinha acabou atropelada, mas foi salva por pedestres. Saiu do episódio com a pata traseira ferida. Levada para um estacionamento próximo, a cadelinha não recebeu apenas os primeiros cuidados. Ganhou abrigo e, duas semanas depois, deu à luz sete filhotes. Em pouco tempo, seis dos cachorrinhos foram adotados.
Um ano depois, a Revista saiu à procura dos herdeiros de Pretinha. Encontrou Halley na casa da técnica de seguros Domenica Mattos, 31. Já a administradora de empresas Ana Paula Nogueira adotou uma das fêmeas, que batizou de Pretinha, em homenagem à mãe. A outra é Brenda, que se diverte ao brincar à noite no quintal da assistente- administrativa Gislaine Pinto, 55, no Jabaquara. Um quarto fihote, Dundun, mora com conforto em um sítio, em Atibaia (69 km da capital).
Já o destino de dois filhotinhos é nebuloso. Um deles morreu atropelado depois de ter sido adotado. O outro foi dado a vizinhos pelo dono --uma das pessoas que se comoveram com a notícia.
Marcelo se desfez do animal quando decidiu mudar de apartamento. Não dá detalhes sobre as pessoas que teriam ficado com o bicho que estava sob seus cuidados.
Além de adotar Pretinha, a dona do estacionamento acabou ficando com um dos filhotes, a quem deu o nome de Gostosão. "Eu cuidei de todos com muito carinho até encontrar donos que me parecessem responsáveis", explica Maria Salgueiro. Ela havia recolhido outros 12 cães em situação precária. Pretinha foi a 13a. Ela conta que recebeu dezenas de e-mails e ligações de gente disposta a ajudar.
Para evitar o duplo abandono, as ONGs bem conceituadas avaliam minuciosamente o perfil do candidato a adoção. Caso ele seja considerado adequado, a entidade tenta coordenar fatores como disponibilidade de tempo, espaço e condição financeira do candidato com o perfil do animal.
É o caso do NEAFA que além de analisar o perfil do candidato, faz o acompanhamento para saber se o animal está sendo bem tratado.
Contatos com o NEAFA : xx 82 32210193
Fonte: Folha online
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