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segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Stella McCartney enfrenta a indústria de penas com ‘Fevvers’ à base de plantas

 


Cortesia: Stella McCartney

As passarelas de Primavera/Verão 2026 da na Paris Fashion Week (Semana da Moda de Paris) apresentaram ao mundo um novo tipo de pena, com Stella McCartney dispensando o uso das aves e abandonando o plástico em favor das plantas.

A designer britânica, conhecida por sua abordagem de consciência ecológica à moda, fez uma parceria com a startup britânica Fevvers para apresentar uma nova coleção fabricada com a pluma vegetal que dá nome à empresa.

Intitulada Come Together (Vamos Juntos), a linha incluiu três vestidos com penas em tons pastéis suaves e marcou a mais recente iniciativa de sustentabilidade da marca de McCartney, que completará 25 anos no próximo ano.

“Eu tenho conversado sobre não matar vacas, cabras, cobras ou qualquer animal vivo para ser transformado em sapatos ou bolsas na minha indústria há mais de 30 anos”, disse ela à AFP. “Mas percebi, não faz muito tempo, que as penas eram outra parte bárbara da indústria”.

O problema com as penas


Cortesia: Acielle/Style Du Monde

As penas têm sido consideradas um símbolo de status da alta sociedade desde o século 19 no Ocidente e hoje são amplamente utilizadas na indústria da moda, principalmente em jaquetas acolchoadas.

Derivadas de aves como avestruzes, pavões, galinhas, perus e patos, as penas são um material altamente antiético, ridicularizado por ativistas contra a crueldade. De acordo com Stella McCartney, 3,4 bilhões de patos e gansos são feridos ou mortos por penugem todos os anos e mais de um milhão de avestruzes são abatidos todos os anos, também.

World Animal Protection relata que os avestruzes são criados em fazendas industriais em espaços confinados e atordoados eletricamente antes de serem deixados para sangrar até morrer. Ela considera essas práticas desnecessárias, observando que 72% das pessoas dizem que elas não comprariam roupas derivadas de animais selvagens e 65% dizem que matá-los por moda é inaceitável.

Além disso, fazendas industriais de pavões abrigam até 10.000 aves em condições de superlotação, onde doenças e ferimentos são comuns. E as penas de marabu, uma fonte usada amplamente para enchimento de plumas, não vêm de cegonhas-marabu; na verdade, elas se originam de patos e galinhas que são confinadas em gaiolas na indústria da carne.

Uma investigação da PETA descobriu que as plumas são também, às vezes, arrancadas à força, enquanto as aves criadas para alimentação ainda estão vivas. Isso frequentemente deixa os animais aterrorizados e com feridas sangrentas.

O problema das penas artificiais, por sua vez, é que elas são feitas de plástico como o poliéster, que são derivados de petróleo e apresentam um conjunto completamente diferente de problemas: são prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana e da vida selvagem. Esses materiais levam entre 20 e 500 anos para se quebrar e decompor, liberando microplásticos tóxicos que contaminam cursos de água – destruindo a vida aquática e nosso sistema alimentar.

A inovação de Stella McCartney pode acelerar a proibição das penas?


Cortesia: Launchmetrics/Spotlight

É isso que faz a coleção de penas à base de plantas de Stella McCartney tão inovadora. A designer se uniu à Fevvers e à casa têxtil Chanakya International para apresentar as novidades em Paris.

Fevvers foi fundada pela artista têxtil Nicola Woollon e pelo estrategista da indústria criativa, James West, e atualmente trabalha na estabilização do material para durabilidade comercial.

“São veganas, à base de plantas e naturais. Por causa disso, cada pena tem uma singularidade, como uma impressão digital. Isso não veio de uma linha de produção uniforme. Essa irregularidade natural lhe dá beleza”, disse West disse à Vogue.

“Outras imitações criam a ideia de uma pena, mas não a realidade”, ele acrescentou. “Este material passa no teste do segundo olhar – você olha e presume que é real. Essa é a diferença”.

Falando à AFP, McCartney explicou: “Cultivamos lâminas de grama e as tingimos naturalmente e depois as costuramos à mão em silhuetas incríveis. Você consegue o mesmo efeito (das penas) e você não está matando bilhões de aves”.

Os apelos para eliminar as penas da moda têm se intensificado. No ano passado, a PETA invadiu a London Fashion Week (Semana da Moda de Londres) em protesto contra a crueldade associada com o material. Stella McCartney assinou o Compromisso Sem Penas da ONG de direitos dos animais.

As quatro maiores semanas da moda – Paris, Londres, Nova York e Milão – ainda não proibiram as penas, embora suas contrapartes em Copenhague, Estocolmo, Helsinque e Melbourne já tenham dado esse passo. A estreia de Fevvers de Stella McCartney pode trazer mudanças mais amplas?

Esta não é a primeira investida da estilista britânica em plumas éticas e sustentáveis. Uma vegetariana desde sempre, ela já havia utilizado o BioPuff da Ponda, uma alternativa à penugem de ganso e às fibras de poliéster feita de taboa, para criar uma bolsa chamada Falabella.

Ela disse à AFP que a Fevvers provavelmente precisaria de apoio financeiro e proibições ao uso de plumas de animais para realmente decolar: “É curioso que essa técnica não possa ser colocada em produção e, ainda assim, matar um monte de pássaros em algum galpão esteja em plena produção”.

Por Anay Mridul / Tradução de Fátima C. G. Maciel

Fonte: Green Queen

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