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quinta-feira, 31 de julho de 2025

Em golpe para a indústria de peles, a União Europeia proíbe a criação e manutenção de visons-americanos


 Jo-Anne McArthur/We Animals

No início do século XX, o vison-americano foi introduzido na Europa para criação de peles e, em alguns casos, deliberadamente solto na natureza por caçadores. Com o tempo, milhões desses animais estabeleceram populações na natureza e prosperam por toda a Europa.

Na semana passada, a União Europeia oficialmente incluiu o vison-americano não nativo à sua lista de Espécies Exóticas Invasoras de Preocupação da União. Isso significa que manter e criar visons-americanos está proibido a partir de julho de 2027. Esta é uma grande notícia, pois sua designação deveria efetivamente proibir a criação de visons para pele em toda a UE. Mas, será que isso se concretizará?

O fim desta indústria cruel não poderia vir rápido o suficiente. As fazendas industriais de pele confinam milhões de animais selvagens em pequenas gaiolas com fundo de arame. Eles vivem suas vidas inteiras incapazes de se envolver em comportamentos naturais – tais como correr, cavar e, no caso dos visons, nadar – e eles são mortos por gás, eletrocussão ou espancamento.

De acordo com a nova regulamentação, os Estados-Membros da UE serão obrigados a proibir a criação, venda, manutenção, transporte e soltura dos visons-americanos. Eles também serão obrigados a apoiar os produtores de pele em transição de saída da indústria por meio de programas de compensação, treinamento e reinserção profissional.

Mas, há um porém: a criação de pele de visão pode continuar se a Comissão Europeia autorizar os Estados-Membros a emitir licenças para os produtores de peles com base em uma exceção prevista no Regulamento de Espécies Exóticas Invasoras da UE – ou seja, uma brecha que contornaria a proibição de manter o vison-americano como espécie invasora.

Infelizmente, já vimos isso acontecer antes. O cão-guaxinim foi adicionado à lista da IAS em 2019; a Finlândia e a Polônia receberam uma autorização por 30 anos para permitir a continuação da criação de peles de cães-guaxinins, apesar das evidências contundentes da ameaça ecológica representada. Assim, embora a regulamentação possa ajudar a acelerar o fechamento das fazendas de peles em alguns países, outros – como a Dinamarca, Grécia e Finlândia – podem tentar minar a proibição solicitando continuar a criação de visons sob isenções.

Por isso, estamos pedindo à Comissão para rejeitar as tentativas da indústria de contornar uma proibição do vison e, em vez disso, introduzir uma proibição de criação de peles em toda a UE para todas as espécies no comércio de pele. Isso estaria em consonância com as 1,5 milhões de assinaturas na petição de Iniciativa dos Cidadãos Europeus pedindo por uma proibição total.

Vinte e dois países europeus, incluindo 16 Estados-Membros, já proibiram a criação de peles, incluindo, mais recentemente, a Estônia, Letônia, Lituânia e Romênia; e embora não haja proibição oficial na Suécia e na Bulgária, não existem mais fazendas de pele ativas lá. Mas, nos países europeus onde a criação de peles não é proibida, quase 6 milhões de visons-americanos ainda são mantidos nas fazendas de peles, em países como a Polônia, Espanha, Finlândia, Grécia e Dinamarca.

A criação de animais extração de peles é uma desgraça ética e ambiental. Não há lugar para isso no mundo humano pelo qual milhões de nós estão lutando para criar.

Por Kitty Block / Tradução de Fátima C. G. Maciel

Fonte: Humane World for Animals

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