LeGresley foto à esquerda, Orme foto à direita (Fonte: West Mercia Police)
Duas mulheres foram presas por sua participação em uma rede mundial de tortura de macacos, encerrando um “caso histórico” que foi descrito como um dos “mais perturbadores” por um policial que liderou a investigação.
Holly LeGresley, de 37 anos, de Kidderminster, foi sentenciada a dois anos pelo Tribunal da Coroa de Worcester, na quarta-feira, enquanto Adriana Orme, de 55 anos, de Upton-Upon Severn, foi sentenciada a um ano e três meses de prisão.
O caso é o primeiro na história judicial britânica que acusações relacionadas à crueldade animal são submetidas à Lei de Crimes Graves (Serious Crime Act) de 2007 por crueldade que ocorreu no exterior, mas onde as infratoras estão no Reino Unido.
Tanto LeGresley quanto Orme tinham previamente se declarado culpadas em audiências separadas por “publicar um artigo obsceno e causar desnecessário sofrimento aos animais”.
A dupla descobriu uma comunidade online de ódio aos macacos durante a pandemia de COVID-19. A Polícia de West Mercia disse que seus interesses e envolvimento escalonaram e, após informações da inteligência da Agência Nacional de Crimes a dupla foi presa pela polícia em setembro e outubro de 2022 como parte de uma operação conjunta com a Unidade Nacional de Crimes Contra a Vida Selvagem (NWCU).
A comunidade de ódio aos macacos contava com membros do mundo todo que apreciava assistir e, em alguns casos, pagavam por vídeos de macacos sendo abusados, torturados e mortos.
O Detetive Chefe Inspetor Ben Arrowsmith que liderou as investigações pela Polícia de West Mercia descreveu o sofrimento que os animais suportaram como “doentio e sadístico”.
A Polícia disse que o interesse de LeGresley e Orme no assunto foi “inicialmente pelo YouTube”, mas rapidamente escalonou para grupos em plataformas de mensagens privadas como Telegram e Discord.
Por meio dos grupos, ambas as mulheres desenvolveram vínculos com um dos principais organizadores do mundo, Michael Macartney dos EUA – conhecido online como “O Rei da Tortura”.
A dupla utilizou o homem de 50 anos – que foi preso no início do mês, por três anos e quatro meses, por sua participação no grupo no estado americano da Virgínia – como sua linha direta de contato com as pessoas da Indonésia que realizaram e filmaram a tortura.
Além disso, a polícia revelou que LeGresley assumiu o papel de “administradora” em um grupo do Telegram, o que significava que ela recebia os novos membros e os ajudava a acessar vídeos e fotografias de macacos sendo torturados.
A mulher de 37 anos levou seu envolvimento um passo adiante ao “assumir responsabilidade por arquivar todo o conteúdo em um grupo do Telegram bem como em outros grupos, lidando com uma biblioteca de milhares de imagens e vídeos todos mostrando abuso, tortura e matança de macacos”.
Ambas as mulheres disseram que assistiram ao conteúdo e a polícia disse que elas também compartilhavam o conteúdo regularmente e “como evidenciado por comentários dentro do grupo do Telegram, expressaram sua satisfação pelas imagens e vídeos que elas estavam vendo”.
LeGresley chegou a criar uma enquete para membros do grupo para votar no tipo específico de tortura que eles gostariam de ver ser infligido aos macacos.
A Polícia de West Mercia disse que ela também orientou as pessoas sobre como fazer pagamentos para a produção do vídeo, com ela e Orme ambas contribuindo financeiramente.
O Detetive Chefe Inspetor Ben Arrowsmith disse: “Este é sem dúvidas um dos casos mais perturbadores que minha equipe e eu já trabalhamos”.
“O ódio e fascínio desviante que as rés têm mostrado em relação à crueldade e abuso contra os macacos são incompreensíveis. O sofrimento que os animais suportaram é doentio e sadístico; é impossível compreender como alguém poderia encontrar prazer assistindo e fazendo parte disso”.
“Esta é a primeira vez na história jurídica britânica em que acusações relacionadas à crueldade animal foram feitas com base na Lei de Crimes Graves de 2007 (Serious Crime Act) pela crueldade que ocorreu no exterior, mas cujas infratoras estão no Reino Unido, tornado este um caso histórico”.
Por Luke Powell / Tradução Fátima C. G. Maciel
Fonte: Shropshire Star
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