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terça-feira, 10 de setembro de 2024

Cerca de 400 gatos vivem em ilha no Rio de Janeiro após serem abandonados ao longo dos anos

 


Foto: Diego Lara/ Território Audiovisual

Cerca de 400 gatos vivem abandonados na Ilha Furtada, na Costa Verde, Rio de Janeiro, recebendo apenas visitas de veterinários e voluntários que levam ração para eles. O local foi apelidado de Ilha dos Gatos.

De acordo com Amélia Oliveira, veterinária e fundadora da organização @veterinariosnaestrada, que realiza ações e acompanha a situação no local desde 2012, tudo teve início nos anos 1950. Na época, um jovem decidiu viver na ilha e levou com ele duas gatas e um macho. Com o tempo, os eles foram abandonados e começaram a se reproduzir.

Ao longo dos anos, mais pessoas passaram a abandonar gatos na área, agravando ainda mais o problema de superpopulação e prejudicando a saúde dos animais que vivem ali.

À medida que a pandemia de COVID-19 avançava, mais gatos foram deixados lá, e alguns acabaram virando ferais. As pessoas que não conseguiam mais cuidar dos gatos os deixavam na ilha ou pagavam um barqueiro para fazer esse serviço criminoso.



Andrea Rizzi Cafasso, diretora de um abrigo próximo à ilha, disse em entrevista ao The Post que as pessoas ameaçavam levar seus gatos para a ilha se não houvesse espaço para eles no abrigo.

Até o início da pandemia, a população estava sob controle. Pescadores deixavam parte de sua pesca, e as pessoas deixavam comida e água para os gatos, mas isso parou quando a disseminação da COVID-19 forçou as pessoas a ficarem em casa. Como resultado, a situação na ilha piorou.



Segundo Alex Heringer Reis, veterinário da secretaria de saúde de Mangaratiba, o excesso de gatos também causa um desequilíbrio na fauna local. A Dra. Amélia esclarece que isso ocorre devido à contaminação do solo por vermes, protozoários e ácaros, que normalmente estão presentes em animais domésticos. “Isso propaga doenças entre os animais silvestres e reduz a fauna existente”, explica.

A Associated Press relatou que muitos gatos ficaram sem comida e água, resultando em problemas renais e outras preocupações médicas. Eles também sofreram ferimentos ou picadas venenosas de insetos na ilha.

Para tentar melhorar a vidas dos gatos, a Veterinários na Estrada levou alguns dos mais socializados para adoção e começou a castrar os que haviam se tornado completamente selvagens.  “Fazemos ações a cada 3 ou 4 meses, realizando a captura e castrações desses animais. Os filhotes e animais mansos são vermifugados, vacinados, castrados e encaminhados para adoção com a ajuda de ONGs locais. Já aqueles que são muito bravos são vermifugados, castrados e devolvidos para o local de origem, para que terminem seu ciclo, onde já estão habituados”, explica Dra. Amélia. Esse retorno ocorre pois é muito difícil colocá-los em um processo de domesticação novamente.

Além disso, os voluntários vão de tempos em tempos levar alimentos e água potável para ajudar na sobrevivência dos gatos.
Júlia Zanluchi
Fonte: anda.jor.br

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