Quando Javier Acosta percebeu que estava a perder a luta contra uma doença sem cura, só tinha uma coisa em mente: deixar a sua cadela, Katy, segura. E o homem sabia que só havia um sítio onde isso iria acontecer — na associação onde a adotou. Poucos dias antes de partir, entrou em contacto com a Adopta Un Buen Amigo Chan, que rapidamente acolheu a sua antiga residente.
A associação fica em Bogotá, na Colômbia, e há cinco dias escreveu uma carta aberta em nome de Katy para o tutor de 36 anos. Depois de partilhá-la no Instagram, com algumas fotos da rafeira com o dono, ninguém ficou com os olhos secos.
“Hoje só quero agradecer-te por me teres escolhido como a tua parceira de aventura. Ambos fizemos companhia um ao outro e não sei se fui eu que te salvei ou se foste tu que me salvaste”, começou por escrever. “Partilhámos muitos momentos, gargalhadas, sonhos, passeios de carro e jogos de futebol naquela que era a nossa casa”, acrescenta.
A carta continua: “Também fui a tua parceira de luta, acompanhei-te nos teus melhores mas também nos teus piores momentos, mas sempre tiveste amor por mim por mais dores que o teu corpo sentisse. Infelizmente, há umas semanas explicaste-me o que se estava a passar contigo, falaste comigo para me dizer que em breve já não estarias cá para me acompanhar ao parque, as nossas tardes de futebol iriam terminar e a tua mão que me dava os melhores carinhos já não ia estar ali”.
Katy “recorda” que nesta altura, o responsável prometeu que iria cuidar dela lá de cima. “Que ironia, pensei que seria a primeira a partir”, aponta. “Enquanto choravas, entendi tudo perfeitamente e sabia que ias encontrar um lugar lindo para que eu pudesse ficar até encontrar um novo humano tão especial e amoroso como tu. Por isso, voltei ao local onde me resgataram e cuidaram de mim até ao dia em que me conheceste”.
A cadela “conclui” a carta a dizer que não o culpa pelo ocorrido. “Só quero agradecer por me proporcionares os melhores anos sob o teto da nossa casa, por me dares comidas deliciosas e pelas festas que me faziam adormecer”, sublinha. “Vou ter muitas saudades mas prometo nunca mais te esquecer. Só te peço que envies alguns anjos para que em breve possa estar novamente numa família rodeada de amor”.
Javier acabou por morrer dois dias depois da partilha da carta, a 1 setembro. “Obrigado Javi por tudo, és corajoso. Do alto continua a iluminar com o teu sorriso as pessoas que te conheceram”, despediu-se a associação. “Amigo, não é um adeus, é um até já. Amamos-te muito”.
Várias pessoas comentaram a pedir que os voluntários levassem a cadela até ao funeral de Javier para dizer adeus e perceber que o tutor já não voltaria. Outras também mostraram interesse em adotá-la mas até a data, a associação não voltou a partilhar atualizações sobre a rafeira.
Por Izabelli Pincelli
Fonte e foto: Pets in Town / mantida a grafia lusitana original
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