Foto:
Divulgação/Exército da Colômbia
As Forças Militares da Colômbia
tiveram uma peça fundamental para encontrar as quatro crianças que ficaram
desaparecidas na selva por 40 dias: o cachorro Wilson. O pastor belga de 6 anos
que participava das buscas pelas crianças desaparecidas após a queda de um
avião na Colômbia há 40 dias, está desaparecido. Foi Wilson quem ajudou a
localizar o avião e os corpos dos três adultos que morreram.
Na sexta (09/06), as quatro crianças
foram encontradas com vida. Eles pertencem à etnia indígena uitoto e têm 13,
nove e quatro anos, além de um bebê de 11 meses, que completou um ano
durante o período na selva.
O Exército colombiano informou que
pegadas do cão foram encontradas junto com marcas que poderiam ser das
crianças. Mas, no momento do resgate, o cachorro não estava com elas.
O presidente Petro disse neste sábado
(10/09) que não há novas informações a respeito de Wilson, e o mistério sobre
seu paradeiro virou assunto nas redes sociais.
Segundo o jornal colombiano “Cambio”,
Wilson foi solto na quarta-feira da semana passada em uma área para tentar
encontrar as crianças e, até o momento, não havia regressado, apesar do seu
treinamento.
Ainda de acordo com o “Cambio”, há
três semanas o cachorro ficou desaparecido por horas, mas retornou aos
militares. Wilson estava com alto grau de desidratação e pequenas feridas.
Por que não devemos usar cães para
buscas
Ao usarmos cães em operações de busca
e salvamento, os submetemos a condições perigosas e estressantes. Esses animais
podem enfrentar situações de risco, incluindo ambientes instáveis, escombros,
produtos químicos tóxicos e outros perigos que podem causar danos físicos e
emocionais a eles.
Além disso, os cães são seres que têm
o direito intrínseco de viver suas vidas de acordo com seus próprios interesses
e necessidades. Ao usá-los em situações de emergência, estamos colocando suas
vidas em risco sem o seu consentimento ou compreensão.
Existem alternativas mais éticas e
eficazes para realizar buscas e operações de resgate em tragédias. O uso de
tecnologia, como drones equipados com câmeras e sensores, pode ser uma opção
mais segura e menos invasiva para localizar pessoas em áreas de difícil acesso
e evitar que acidentes como este do cão Wilson aconteça.
Além disso, é importante investir em
medidas preventivas, como aprimorar os sistemas de alerta e evacuação,
fortalecer a infraestrutura de segurança e educar a população sobre a prevenção
de desastres. Isso pode reduzir a necessidade de resgates e minimizar o impacto
nos animais.
Usar cães em buscas viola sua
integridade e bem-estar. É nosso dever como sociedade buscar alternativas mais
compassivas e éticas, levando em consideração os interesses e direitos dos
animais envolvidos.
Com informações de: g1
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