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sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Vídeo mostra carroceiro agredindo a cavalo e cão com pedaço de madeira

 

Amanda Andrade | Redação ANDA


Foto: Reprodução | Instagram

Um vídeo divulgado nas redes sociais na última quarta-feira (13) mostrou uma cena de violência revoltante: um carroceiro agride a pauladas o cavalo usado para tração animal e um cachorro, que estava desmaiado e mesmo assim continuava a apanhar.

As imagens foram gravadas no Bairro Jardim Paulista, no município de Paulista, em Pernambuco, e foram divulgadas em diversos perfis de protetores de animais.

A situação foi denunciada as autoridades policiais, que irão investigar a autoria e a situação de maus-tratos enfrentada pelos animais.

Luta pelo fim da tração animal

Os cavalos explorados em veículos de tração são obrigados a trabalhar sem períodos de descanso ao longo do dia por meio de instrumentos de tortura, como chicotes e pedaços de pau, que são usados cada vez que o cavalo interrompe seu trajeto por já estar exausto, ou simplesmente quando não obedece as ordens de seu tutor.

Pelo trabalho pesado e ininterrupto, estes animais estão fadados a sofrer de desnutrição, desidratação, doenças pulmonares (devido à fumaça proveniente de automóveis que respiram), doenças de pele, ferimentos espalhados por cada canto do corpo que recebeu os golpes de chicote ou do pedaço de pau, além do desgaste dos cascos devido ao atrito com o asfalto.

Em relação ao trânsito, não é seguro para um animal percorrer ruas movimentadas ao lado de carros, caminhões e motocicletas em alta velocidade.

Com a proibição de veículos com tração animal, além da própria segurança do cavalo que seria utilizado, também se preza pela segurança das pessoas, já que se evita qualquer tipo de acidente – muitas vezes fatal – com carroças e charretes.

Não há justificativa ética nenhuma para a exploração destes animai. Atualmente, diversos projetos de lei pelo Brasil debatem sobre a reinclusão dos carroceiros no mercado de trabalho e na sociedade, com novas qualificações que garantirão seu sustento de forma digna e sem crueldade.

Fonte: anda.jor.br


Maceió Alagoas



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