Bruna Araújo | Redação ANDA
Foto: Reprodução | Daily Mail
Um leão indefeso
foi brutalmente atacado com pedras por jovens armados do grupo Talibã durante
uma visita ao zoo de Cabul, no Afeganistão. Os funcionários do local ficaram
horrorizados com a cena, mas viram que o grupo estava fortemente armados e
temeram interferir. Entre os talibãs que participaram dos maus-tratos, havia
muitos adolescentes.
Um funcionário que
preferiu não se identificar ficou paralisado diante das cenas de crueldade. “O
que podemos fazer? Não podemos fazê-los parar. Olhe para eles”, lamentou se
referindo às armas e à violência com que o grupo se comporta.
Assustado, o leão não reagiu e tentou se
afastar ao máximo do acesso ao público. O zoológico de Cabul tem uma história
antiga que envolve o Talibã. O local foi inaugurado em 1967 e já manteve em
cativeiro mais de 400 animais. No entanto, na década de 90, durante uma guerra civil,
a maioria dos animais foram mortos.
Foto: Ilustração | Pixabay
A cena do leão
sendo atacado com pedras em pleno 2021, ano de vitórias em defesa dos direitos
animais, fez ressurgir momentos de terror do passado. Funcionários e ativistas
temem que o Talibã estimule uma cultura de maus-tratos aos animais.
No passado, um urso
negro-asiático chamado Donatella teve parte do seu nariz decepado por soldados
do Talibã como vingança após um membro do grupo ter entrado no recinto do
animal para maltratá-lo e o urso ter arranhado o homem para se proteger.
Em um outro
episódio um soldado do Talibã entrou no recinto de um leão chamado Marjan para
provocar o animal selvagem. O leão reagiu e o soldado ficou fatalmente ferido.
No dia seguinte, o grupo de rebeldes invadiu o zoo e atirou uma grana no leão,
que ficou cego, surdo e perdeu todos os dentes.
Com a queda do
Talibã, em 2001, um estátua de Marjan foi erguida como símbolo de repudio à
crueldade contra animais.
Fonte: anda.jor.br


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