Em 2018, faleceu o dono do cachorrinho, chamado Bobby, o homem foi enterrado no cemitério municipal General Roca, em Rio Negro, na Argentina e toda a cerimônia foi acompanhada pelo cão e desde então ele não saiu dali.
A
lealdade dos cães é infinita que chega até mesmo a se estender no leito de
morte do seu dono. E Bobby provou que por mais que o seu tutor não esteja
presente de corpo, está bem vivo no seu coração.
O peludinho há três anos vive no cemitério, sob os cuidados de Daniel
Cisterna, coveiro do turno da tarde, o acompanhando em todas as suas
atividades.
“Há três anos faleceu
o seu dono e desde então nunca mais saiu do cemitério. Ele ficou porque seu
mestre está enterrado aqui”, disse Daniel ao Río Negro.
O
cachorrinho adora o homem, basta ouvir o som da sua motocicleta, que corre até
o portão para recepcioná-lo, passa o dia o ajudando, e no fim do expediente o
leva até a saída para se despedir. Amadinho!
Daniel
trabalha no local há 16 anos, e desde que conheceu Bobby, encontrou um amigo
que o ajuda nas suas tarefas diárias. E dentre as funções, Bobby tem se
destacado em ajudar nos enterros.
Durante o tempo da cerimônia, cerca de 45 minutos, o cãozinho permanece
deitado ao lado da família, imóvel, só observando, acredito que foi a maneira
que encontrou para acalentar o coração entristecido dos familiares que ali
choram.
"Parece que ele
entende a dor delas", disse Daniel.
O cachorrinho chegou no cemitério acompanhando o carro funerário, e
depois do enterro do tutor, permaneceu ali. Os dias se passaram e os membros da
família foram a sua procura, porém o patudinho decidiu que aquele local era o
seu novo lar.
“O cachorrinho ainda
estava em cima do túmulo do dono, ele não queria ir. Eles o colocaram em um
caminhão, mas ele saiu e voltou para o túmulo de seu mestre. Ele não quer ir,
ele quer ficar com o dono ”, disse o coveiro.
Além de Daniel, o peludinho também tem uma 'madrinha' chamada Adriana
Carrasc, uma protetora animal que o conheceu quando foi visitar o túmulo da sua
mãe. Ela o alimenta semanalmente e o leva no médico veterinário quando
necessita, além de tê-lo castrado.
Muitos ao saberem de sua história, questionam o porque não encontram um
verdadeiro lar para Bobby, mas Adriana responde:
“Aqui é a casa dele,
não falta carinho, comida ou atenção veterinária. Ele está bem aqui ”, garantiu
Queridinho! A fidelidade que Bobby demonstra ao falecido tutor emociona,
só podemos desejar que ele seja muito feliz com as pessoas que ele escolheu
como família.
(Foto: Reprodução Río
Negro/Juan Thomes)
Fonte: amomeupet.org






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