Foto: Lu Rocha/ Semas-PE e Acervo pessoal de
Dênisson Souza
O leão Léo, aprisionado desde
2020 no zoológico Parque de Dois Irmãos, no Recife (PE), morreu no último
sábado (16) após complicações relacionadas a um câncer na mandíbula. Além da
neoplasia, o animal selvagem também sofria problemas hepáticos e renais. Léo
tinha aproximadamente 21 anos e viveu praticamente toda a sua vida aprisionado
no local e explorado para o entretenimento de visitantes.
Antes de chegar ao zoo, Léo era
abusado por um circo. Quando filhote, teve suas garras arrancadas. Ele estava
traumatizado e profundamente deprimido. Segundo um comunicado do Parque de Dois
Irmãos, Léo fez 21 anos no dia no dia 30 de dezembro de 2020. Após perder a
qualidade de vida, ele estava sendo tratado com terapias alternativas e
integrativas.
Ele morreu sem ter a oportunidade
de viver em seu habitat com os seus familiares e outros companheiros da
espécie. Ele só conheceu a dor, a exploração e o aprisionamento. Descanse em
paz, Léo.
Nota da
Redação: zoológicos e outros
locais que aprisionam animais devem ser completamente extintos. Casos como o do
leão Léo servem para alertar a população mundial sobre a injustiça e crueldade
escondida atrás de zoológicos e outros locais que mantém animais em cativeiro
apenas para divertimento humano. É preciso clarear a consciência para entender
e respeitar os direitos animais. Eles não são objetos para serem expostos e
servirem ao prazer de seres humanos. As pessoas podem obter alguns minutos de
entretenimento, mas para eles é uma vida inteira de exploração e abusos
condenados pelo egoísmo humano.
Fonte: anda.jor.br
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