Léu Britto/Agência Mural
O
porco João tinha em seu destino a mesma crueldade imposta aos outros animais da
sua espécie: a morte para consumo humano. Mas uma mudança em sua história
permitiu que ele fosse visto como um ser que possui direitos – dentre eles, o
de viver em paz.
Comprado
pela diarista Rosangela Rosa, de 48 anos, ele seria morto para consumo. No
entanto, a moradora do distrito de Cangaíba, em São Paulo, teve seu coração
conquistado pelo porquinho e desistiu de matá-lo.
Em
poucas semanas convivendo com o porco, Rosangela decidiu fazer dele um novo
membro de sua família. “Comprei para comer e não consegui. Então, ele virou o
meu mascote”, contou Rosangela, em entrevista à Agência Mural.
E o porquinho não conquistou apenas sua tutora,
mas também os moradores da rua onde vive. Dócil, o animal de aproximadamente
170 kg é querido por todos.
Léu Britto/Agência Mural
O
nome do animal foi inspirado em João Expedito. O estudante de direito revela o
porquê: “quando eu era mais novo eu era atentado e deixava ela [Rose] de
cabelo em pé. A gente tinha uma raiva que virou carinho e depois ela fez essa
homenagem”.
Sensível
como qualquer animal, o porquinho tem suas semelhanças com animais que não vão
parar no prato dos brasileiros, como os cachorros. João adora assistir TV e
passear pelas ruas do bairro onde mora.
Na
casa onde mora, ele tem a companhia de galos, galinhas, cachorros e gatos.
Fonte: anda.jor.br
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