Por
Fátima ChuEcco
-
A ativista está
preocupada com o avanço da covid-19 na França onde, mesmo antes da pandemia, os
animais abandonados ou perdidos já eram mortos pelas prefeituras.
Brigitte
Bardot. Foto divulgação
Brigitte Bardot, por
meio de sua Fundação de proteção animal na França, está empenhada numa campanha
para conter o abandono de animais e garantir a alimentação dos que já vivem nas
ruas. Na França, a maioria das cidades capturam e induzem à morte cães e gatos
em situação de rua. As únicas prefeituras que adotaram o método do controle
populacional por meio da castração em massa e manutenção das colônias de gatos
em parques, praças e pontos turísticos recebem apoio da Fundação
Brigitte Bardot para a realização dessas ações.
“É completamente absurdo
abandonar seu animal durante a epidemia de covid-19, sob o pretexto de que ele
poderia transmitir o vírus! Essa é a conclusão transmitida por declarações
oficiais da Agência de Segurança Nacional de Saúde e da Ordem Mundial de Veterinários.
Mas durante uma crise de saúde da magnitude que vivemos hoje, algumas pessoas
podem entrar em pânico e parar de raciocinar”, diz a ex-atriz mundialmente
famosa em seu site.
E adverte: “A doença se
espalha por gotículas expelidas da boca das pessoas
infectadas . Portanto, você deve respeitar os gestos de
barreira com seu animal. Lembre-se de lavar bem as mãos depois de
acariciá-lo, pois o vírus é capaz de pousar em sua pelagem, como em qualquer
meio vivo ou inerte, após uma tosse, por exemplo. No entanto, não é necessário
lavar seu animal com álcool em gel, desinfetante ou alvejante. Ele
pode ser queimado por esses produtos ou intoxicado lambendo-se. Basta uma
simples limpeza com água e sabão!”.
Bardot diz também que
durante o período de confinamento, a presença de um animal só traz benefícios:
“O governo permite passeios de até uma hora por dia por pessoa. Eles podem
ser divididos, respeitando a duração autorizada. O passeio deve ser no
máximo até um km da sua casa. Caso você fique impossibilitado de cuidar do seu
animal e não tenha amigos ou parentes para ajudar, recorra a um serviço de
cuidados com animais para passeios, alimentação ou mesmo acomodações para
seu pequeno companheiro”.
A ativista também apela
para que as pessoas ajudem os animais sem lar. “Como os parques, jardins,
cemitérios e florestas estão fechados, você pode colocar comida perto
deles. Você ir sozinho ao local de alimentação e imprimir ou
copiar um certificado de viagem não conforme o governo pede” – a
atriz se refere a uma espécie de autorização que algumas prefeituras
francesas concedem as pessoas que alimentam colônias de gatos ou animais
comunitários.
Fonte:
anda.jor.br
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