Dez tartarugas (nove da espécie Chelonia mydas
e uma da espécie Caretta caretta), quatro gaivotas (Larus
dominicanus), dois atobás (Sula leucogaster) e duas fragatas (Fregata
magnificens) foram reintegradas à natureza durante os meses de janeiro e
fevereiro de 2020 pelo Instituto Gremar.
As ações são resultados
do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS).
Os animais foram encontrados por técnicos do Gremar
em sua rotina diária de trabalho e também por meio de acionamento feito por
munícipes, servidores municipais e autoridades ambientais, por meio do telefone
0800-642-3341.
Todos passaram um período no Centro de Reabilitação
e Despetrolização de Animais Marinhos, no Guarujá (SP), onde foram
estabilizados e medicados e receberam cuidados especiais quanto à alimentação e
hidratação.
Diversos testes também foram realizados. No caso
das tartarugas, fatores como a flutuabilidade e a respiração são fundamentais
para atestar a melhora em suas condições. Já em relação às aves, a retomada da
aptidão ao voo costuma ser prioritária, além do preening (capacidade de
impermeabilizar as próprias penas).
Todos os animais foram submetidos a exames
laboratoriais e apresentaram valores dentro da normalidade, tornando-os
definitivamente aptos à soltura.
O Projeto
O PMP-BS é uma atividade desenvolvida para o
atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades
da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de
Santos, conduzido pelo Ibama.
Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis
impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves,
tartarugas e mamíferos marinhos, por meio do monitoramento das praias e do
atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados
mortos. O projeto é realizado desde Laguna/SC até Saquarema/RJ, sendo dividido
em 15 trechos. O Gremar monitora o Trecho 9, compreendido entre São Vicente e
Bertioga.
Para acionar o serviço de resgate de mamíferos,
tartarugas e aves marinhas, vivos debilitados ou mortos, entre em contato pelos
telefones 0800 642 3341 ou (13) 99711 4120.
Fonte e foto: Diário do Litoral
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