A
elefanta “Ramba” irá embarcar para Chapada dos Guimarães nos próximos dias. A
expectativa é que o animal chegue ao Santuário de Elefantes Brasil (SEB) no dia
16 de outubro. O transporte de Ramba até o novo lar vai custar cerca de R$ 500
mil.
Durante
meses, o Santuário fez campanha de arrecadação de recursos para custear a
viagem do Chile até Chapada. Por meio de venda de produtos e doações, a
instituição conseguiu angariar o valor para custeio de todas as despesas
exigidas para o transporte seguro do animal.
Conforme
a assessoria do Santuário, a equipe que acompanhará a elefanta até Chapada
estava esperando apenas a chegada da caixa adequada para o transporte para que
pudessem iniciar o trajeto. Atualmente, o animal está morando no Parque Safári
Rancágua, no Chile.
Ramba foi
comprada na Argentina e durante mais de 40 anos trabalhou em diferentes circos.
Acorrentada, era forçada a obedecer ordens e participar das apresentações.
Somente em 2012 que a historia da elefanta começou a mudar com o engajamento da
ONG chilena Ecópolis que soube que a elefanta estava no Chile fazendo
apresentações em um circo e começou uma campanha para resgatar o animal. Sua
remoção ao Parque Safári Rancágua aconteceu após uma ordem judicial, onde
permanece em um pequeno celeiro até hoje.
Segundo a
assessoria do SEB, no dia da viagem, a caixa será içada por um guindaste,
colocada em uma carreta de transporte e levada por terra por cerca de 97 km até
o aeroporto de Santiago, para embarcar no voo rumo ao aeroporto internacional
de Viracopos em Campinas. De lá seguirá em um caminhão até o SEB, no rio da
Casca, em Chapada dos Guimarães, sempre escoltada pela equipe do SEB e pela
Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Ramba
será a quarta elefanta recebida pelo Santuário. Em 2016, Maia e Guida vieram
para Chapada em 2016. A companheira de ambas, Rana chegou no fim de 2018.
Porém, Guida morreu em junho desse ano de causas desconhecidas. O corpo foi
enterrado no Santuário.
Todos os
animais resgatados têm histórias semelhantes: foram comprados e dedicaram a
vida ao trabalho circense, sendo maltratadas pelos ex-donos.
A
trajetória de Ramba pode ser acompanhada pelo site e rede social do Santuário.
Fonte e foto: Gazeta Digital via Circuito Mato Grosso
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