A Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) da Bacia
Hidrográfica do Rio São Francisco flagrou, na segunda-feira (5), a comercialização
de aves silvestres na feira livre de Arapiraca. Ao todo, cinco espécies foram
resgatadas, dentre elas, Galo de Campina, Papa Capim e Sabiá. Uma pessoa foi
detida e levada para a delegacia da cidade.
De acordo com o coordenador da equipe Resgate de Fauna,
Epitácio Correia, não foi encontrado um grande número de aves, mas que isso já
pode ser apontado como resultado dos trabalhos desenvolvidos em FPIs
anteriores.
“Realizamos, além de um trabalho fiscalizatória,
outro de caráter educativo. Quando começamos a FPI, aprendíamos 100, 120 aves a
cada vez que chegávamos na feira. Ficávamos com nossos carros abarrotados de
gaiolas. Agora estamos observando que esse comércio tem diminuído”, disse.
O coordenador ainda ressaltou que, apesar do
enfraquecimento do comércio irregular de animais silvestres em Arapiraca, é
preciso se manter vigilante.
“Não podemos parar e achar que chegamos ao nosso
objetivo. A detenção deste homem, flagrado vendendo duas aves, é uma prova de
que precisamos continuar nosso trabalho. É um comércio complicado, já que estes
animais são fáceis de esconder. Entretanto, estamos sempre aqui, fazendo o
trabalho de inteligência e fiscalização”, declarou.
Além da equipe Resgate de Fauna, os trabalhos de
fiscalização contaram com a atuação da equipe de inteligência da FPI do são
Francisco.
Venda irregular
Segundo Epitácio, o tráfico de animais pode
contribuir para a redução de espécies na natureza, tornando-as ameaçadas de
extinção na região” Estes animais possuem uma função importante em seus ambientes,
como a de espalhar sementes de plantas nativas no solo, o que interfere na vida
útil dos rios e mananciais”, finalizou.
Fonte e foto Gazetaweb
Nota do Olhar Animal: A venda
REGULAR estimula o desejo de pessoas por terem animais silvestres sob sua
tutela e acaba por estimular o tráfico.
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