Foto: CARE
A principal instituição beneficente
dos direitos animais é acusada de matar secretamente cães
para abrir espaço para outros cães e garantir um fluxo constante de doações.
As acusações vêm de membros da
própria equipe da Coexistência de
Direitos Animais na Terra (CARE), que disse que a líder da
instituição de caridade, Park So-yeon, foi quem ordenou a morte dos 230 cães
por causa da escassez de espaço no abrigo.
O número equivalia a cerca de um
quarto dos animais que o grupo resgatou no período, segundo o jornal Hankyoreh.
“Apenas 10% dos cães estavam sofrendo
de doenças incuráveis e a maioria foi morta por causa de seu grande tamanho”,
disse um funcionário da CARE.
Os animais mortos foram listados como
adotados. A organização afirma há muito tempo nos apelos que não mata cães,
mesmo que eles não encontrem novos donos.
Durante anos, a Coexistência de
Direitos dos Animais na Terra (CARE) liderou campanhas para resgatar caninos de
fazendas de cães em todo o país, acumulando cerca de 23.000 membros e cerca de
dois bilhões de won (£ 1.4 milhões) em doações anuais.
Em um comunicado, Park disse que um
“pequeno número” de sacrifícios foi “inevitável” desde 2015 devido a um
“aumento nos pedidos de missões de resgate“.
Ela disse que geralmente apenas cães
particularmente agressivos, ou aqueles com doenças incuráveis, seriam
sacrificados, e isso só aconteceria em último caso.
Os membros da equipe da CARE
organizaram um protesto nos escritórios da organização no fim de semana
passado, exigindo a renúncia de Park.
A indústria da carne
Embora ainda existam cerca de 3.000
fazendas de cães em toda a Coreia do Sul,
a ingestão da carne está diminuindo rapidamente.
Durante décadas, a Coreia do Sul
enfrentou críticas sobre o tratamento dado aos animais e sobre o costume atual
do país de consumir carne de
cachorro.
Grupos internacionais de defesa dos
direitos dos animais trabalharam para resgatar cães de fazendas na Coréia do
Sul e realocá-los no exterior, inclusive nos EUA, no Reino Unido e no Canadá.
Segundo a Humane Society International (HSI), cerca de 1.600 cães foram
resgatados de 13 fazendas na Coréia do Sul desde 2015, ano em que a organização
começou a campanha.
Aconteceu no Brasil
Em uma decisão histórica, em 2017, a
justiça brasileira condenou uma mulher a mais de 17 anos de reclusão por crimes
de maus-tratos a animais.
Dalva Lina da Silva, de 48 anos, mora
na Vila Mariana, em São Paulo, e era conhecida como uma protetora de animais.
A mulher resgatava os animais e,
aparentemente, encontrava adotantes de uma forma tão rápida que a ONG Adote um
Gatinho desconfiou de que alguma coisa estava errada e contratou um detetive
particular.
A investigação descobriu o que Dalva
matava os animais e os colocava em sacos de lixo
do lado de fora de sua casa.
De acordo com perícia realizada nos
corpos dos cães e gatos, que tinham várias perfurações na região do peito, a
mulher injetava uma droga no coração dos animais.
Fonte: anda.jor.br
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