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sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Matança cruel : ONG de proteção animal é acusada de matar 230 cães resgatados de fazendas de carne



Foto: CARE
A principal instituição beneficente dos direitos animais é acusada de matar secretamente cães para abrir espaço para outros cães e garantir um fluxo constante de doações.
As acusações vêm de membros da própria equipe da Coexistência de Direitos Animais na Terra (CARE), que disse que a líder da instituição de caridade, Park So-yeon, foi quem ordenou a morte dos 230 cães por causa da escassez de espaço no abrigo.
O número equivalia a cerca de um quarto dos animais que o grupo resgatou no período, segundo o jornal Hankyoreh.
“Apenas 10% dos cães estavam sofrendo de doenças incuráveis ​​e a maioria foi morta por causa de seu grande tamanho”, disse um funcionário da CARE.
Os animais mortos foram listados como adotados. A organização afirma há muito tempo nos apelos que não mata cães, mesmo que eles não encontrem novos donos.
Durante anos, a Coexistência de Direitos dos Animais na Terra (CARE) liderou campanhas para resgatar caninos de fazendas de cães em todo o país, acumulando cerca de 23.000 membros e cerca de dois bilhões de won (£ 1.4 milhões) em doações anuais.
Em um comunicado, Park disse que um “pequeno número” de sacrifícios foi “inevitável” desde 2015 devido a um “aumento nos pedidos de missões de resgate“.
Ela disse que geralmente apenas cães particularmente agressivos, ou aqueles com doenças incuráveis, seriam sacrificados, e isso só aconteceria em último caso.
Os membros da equipe da CARE organizaram um protesto nos escritórios da organização no fim de semana passado, exigindo a renúncia de Park.
A indústria da carne
Embora ainda existam cerca de 3.000 fazendas de cães em toda a Coreia do Sul, a ingestão da carne está diminuindo rapidamente.
Durante décadas, a Coreia do Sul enfrentou críticas sobre o tratamento dado aos animais e sobre o costume atual do país de consumir carne de cachorro.
Grupos internacionais de defesa dos direitos dos animais trabalharam para resgatar cães de fazendas na Coréia do Sul e realocá-los no exterior, inclusive nos EUA, no Reino Unido e no Canadá. Segundo a Humane Society International (HSI), cerca de 1.600 cães foram resgatados de 13 fazendas na Coréia do Sul desde 2015, ano em que a organização começou a campanha.
Aconteceu no Brasil
Em uma decisão histórica, em 2017, a justiça brasileira condenou uma mulher a mais de 17 anos de reclusão por crimes de maus-tratos a animais.
Dalva Lina da Silva, de 48 anos, mora na Vila Mariana, em São Paulo, e era conhecida como uma protetora de animais.
A mulher resgatava os animais e, aparentemente, encontrava adotantes de uma forma tão rápida que a ONG Adote um Gatinho desconfiou de que alguma coisa estava errada e contratou um detetive particular.
A investigação descobriu o que Dalva matava os animais e os colocava em sacos de lixo do lado de fora de sua casa.
De acordo com perícia realizada nos corpos dos cães e gatos, que tinham várias perfurações na região do peito, a mulher injetava uma droga no coração dos animais.
Fonte: anda.jor.br

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