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sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Cientistas afirmam que comer mais vegetais pode salvar o planeta


Por Yasmin Ribeiro, ANDA
Durante dois anos, 37 cientistas especializados em nutrição, agricultura e mudança climática desenvolveram o primeiro plano de alimentação global baseado na ciência, que poderá salvar o planeta e melhorar a saúde geral da população. A dieta reduz drasticamente o consumo de carne no mundo e incentiva a ingestão de legumes, verduras e grãos.

Foto: Adobe
O estudo foi publicado na revista médica Lancet em colaboração com a ONG Eat Forum. Nele, os cientistas falam sobre como a indústria pecuária está impulsionando a mudança climática, poluindo a água do planeta e causando sérios danos ambientais.
Os cientistas também abordam os danos que os hábitos de alimentação precários ​​estão causando à saúde humana, com 2 bilhões de pessoas com sobrepeso ou obesas em todo o mundo, em contraste com os 2 bilhões de desnutridos e 800 milhões de pessoas passando fome diariamente. Eles dizem que, se toda a população adotar a dieta, poderiam alimentar seguramente 10 bilhões de pessoas – a estimativa da população mundial até 2050.
Em termos globais, a dieta exige que as pessoas reduzam pela metade o consumo de carne vermelha e açúcar. Enquanto o consumo de legumes, frutas, verduras e grãos deve aumentar em duas vezes.
Quanto a lugares específicos, como a América do Norte ou a Europa, o consumo de carne deve ser reduzido em mais de 80%, aumentando em 15 vezes o consumo de grãos como feijão e lentilhas.
“Precisamos de uma revisão significativa para mudar o sistema alimentar global em uma escala nunca vista antes, de maneira apropriada às circunstâncias de cada país”, disse um dos autores do estudo, Tim Lang, da Universidade de Londres.
Os editores da revista Lancet, Richard Horton e Tamara Lucas, disseram que a implementação dessas mudanças é crucial para a nossa sobrevivência. “A civilização está em crise. Não podemos mais alimentar nossa população com uma dieta saudável sem levar em conta o meio ambiente. Se pudermos comer de uma maneira que beneficie tanto o nosso planeta quanto os nossos corpos, o equilíbrio natural será restaurado.”
Fonte: anda.jor.br

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