Por Yasmin Ribeiro,
ANDA
Dogão, o cão da raça rotweiller, morreu na manhã da última segunda-feira (21). Ele havia sido
resgatado por voluntários da ONG Projeto Acolher após ter sido enterrado vivo
em um terreno baldio na Barra de São Miguel, em Alagoas (AL).
Foto: Facebook | Reprodução
O cachorro foi salvo no dia 8 de
janeiro, depois que moradores da região ouviram seu choro e o resgataram, a
partir daí, o cão passou para os cuidados do Projeto Acolher. De acordo com a ONG, o cão
morreu devido a complicações em seu estado de saúde.
À época de seu resgate, os
voluntários do Projeto Acolher disseram que o estado de Dogão era gravíssimo,
chegando a suspeitar que o cão sofria de cinomose, mas a hipótese foi
descartada por exames. Até esta segunda-feira (21), não houve nenhum
diagnóstico preciso sobre a doença da qual sofria Dogão, cujo corpo apresentava
inúmeras feridas e infestação de carrapato.
A ONG informava aos seguidores do
Instagram sobre o quadro de saúde do animal. “Pessoal, o Dogão está muito ruim!
O xixi dele é só pus! Ele parece não querer viver. Imploramos por muita oração
pelo nosso Dogão!”, escreveu o Projeto Acolher no final da noite de domingo
(20).
O criminoso que enterrou o cachorro
vivo foi indiciado pela Polícia Civil de Alagoas por maus-tratos. O inquérito
foi concluído e será remetido para análise ao Ministério Público.
Punição para o crime
Em dezembro de 2018, foi aprovado um
projeto de lei que aumenta a pena para crimes de maus-tratos contra animais.
Atualmente, a pena para esse crime é de dois meses a um ano de prisão.
O projeto de autoria do senador
Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pretende aumentar a pena entre um a quatro anos de
prisão, além de uma multa de até mil salários mínimos. O projeto ainda aguarda
aprovação da Câmara dos Deputados
Fonte: anda.jor.br
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