Por Eliane
Arakaki, ANDA
| Foto: Big Cats Allies
O quanto Govani, o leão, deveria
estar infeliz e desesperado a ponto de mutilar a si mesmo? Este belo leão foi
retirado da natureza e confinado a uma gaiola de 2 por 2 metros onde ele mal
podia se mover. Como se isso não fosse ruim o bastante, ele teve suas garras e
seus dentes caninos arrancados, ele estava tão faminto e miserável que mordeu e
comeu sua própria cauda. Este era o destino inimaginável de Govani como um leão
de circo itinerante usado e abusado em nome do entretenimento humano e do
lucro.
Como alguém poderia forçar um animal
selvagem tão majestoso a viver em cativeiro e submetê-lo a esse nível absurdo
de abuso e negligência? É difícil dar a volta por cima, mas esse tipo de coisa
acontece o tempo todo em circos itinerantes pela Europa. Atualmente, existem
mais de 1.000 animais silvestres que ainda sofrem em condições deploráveis e
são explorados interminavelmente pelos circos itinerantes europeus. E, por
algum motivo insondável, muitos ainda estão aindo livres dos crimes de
maus-tratos extremos a esses animais.
Conforme a verdade sobre o tratamento
que os circos dão à suas estrelas principais veio à tona, ativistas de animais
indignados começaram a exigir que essas operações fossem paradas imediatamente.
Eles conseguiram fazer com que circos com animais selvagens fossem banidos em
vários países europeus, e muitas organizações de resgate se apresentaram para
dar a esses pobres arnimais uma nova chance de vida. Por exemplo, a Animal Advocacy and Protection Association (AAP,
na sigla em inglês) deu a Govani, o leão, a chance de se recuperar de seu
passado miserável em um espaço aberto cheio de árvores e lagos.
Mas até que todos os animais vítimas
da indústria do circo tenham esse mesmo final feliz, essas operações precisam
ser denunciadas e trazidas à luz. Existem cerca de mil animais que ainda estão
sendo explorados por diversão humana.
Fonte: anda.jor.br
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