Tutores de cães e gatos poderão andar
com seus animais nos ônibus que circulam em Belo Horizonte, desde que paguem a
passagem dos animais e sigam outras regras. É o que prevê um projeto de lei que
tramita na Câmara Municipal e que está pronto para ser apreciado em primeiro
turno pelos 41 vereadores da capital.
Uma das exigências, além do pagamento
da tarifa (R$ 4,05, o valor do bilhete básico), é o certificado em dia da
vacina do animal.
Os felinos deverão ser colocados numa
caixa com material firme e resistente a vazamentos. Já os cães terão de usar
focinheira.
Os animais não poderão ser
conduzidos, nos dias úteis, nos horários de pico do transporte coletivo: das 7h
às 10h e das 17h às 19h.
O autor da proposta é o vereador
Osvaldo Lopes (PHS). Em sua justificativa exposta no projeto de lei, ele alega
que muitos donos e tutores não levam os animais ao veterinário porque não têm
condições de arcar com outras formas de transporte, como táxi e aplicativos de
passageiros.
— Normalmente, o serviço de
transporte de animal particular é equivalente ao preço de consulta do médico
veterinário. Sabemos que a saúde dos animais está intimamente ligada à saúde
humana e, então, a municipalidade deve facilitar os meios para que a população
de baixa renda propicie socorro médico aos seus animais domésticos. A
responsabilidade pela integridade física do animal durante o percurso da linha
é de seu tutor.
Por Paulo Henrique Lobato
Fonte: R7( foto: internet )
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