Uma investigação recente divulgada
pela CNN revelou a ocorrência desenfreada de trabalho escravo de humanos em
fazendas brasileiras que exploram bois e vacas.
Como uma prática rotineira, os
operadores de fazendas atraem as pessoas com a promessa de um trabalho
remunerado, porém os encurralam em um sistema de dívidas no qual o pagamento é
deduzido de refeições – que eles recebem uma vez por dia – e pelas miseráveis
acomodações.
Um trabalhador de 69 anos, Luiz
Carlos da Silva, não recebeu seu salário durante dois anos. “Fui um inspetor
por quase 20 anos e esse é realmente um dos piores casos que eu já vi”, disse o
inspetor veterano do Ministério do Trabalho Marcelo Gonçalves Campos.
Dos 50 mil trabalhadores brasileiros
resgatados da escravidão moderna em todas as indústrias por unidades móveis
organizadas por vários grupos desde 1995, Campos afirmou que um terço – ou
16.816 pessoas – é originário de fazendas.
“Poucos consumidores suspeitam de que
a extrema exploração de trabalho é uma parte arraigada dessa cultura”, diz a
reportagem de Shasta Darlington.
Em adição ao trabalho escravo humano,
um relatório recente compilado pela organização ambiental Mighty Earth revelou
que as empresas que fornecem alimentos para a agropecuária a partir de
plantações de soja no Brasil – particularmente o Burger King – têm ativamente
colaborado com o grande desmatamento da floresta Amazônica e de pastagens
nativas.
Fonte: anda.jor.br (
foto: Veg News )
Nenhum comentário:
Postar um comentário