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sábado, 29 de abril de 2017

Petição reúne mais de 8 mil assinaturas para salvar cão sentenciado à morte

Por Sophia Portes / Redação ANDA (Agência de Notícias de Direitos Animais)

Um cão, da raça rottweiler, atacou na terça-feira (25) uma criança em Matosinhos, Portugal. Uma petição pública foi criada contra a morte do animal e até quinta-feira (27) já reunia mais de 8 mil assinaturas. O texto pede que os tutores do cão sejam responsabilizados e não o animal.
A criança atacada foi levada para o Hospital de São João, no Porto, e teve que passar por cirurgia, mas seu estado de saúde é estável. O incidente envolveu uma terceira pessoa, que não ficou ferida.
De acordo com o texto, o necessário é que os tutores garantam o bem estar do animal, mas devem ser também responsáveis pelo uso da coleira no animal, ao levá-lo para vias públicas “para prevenir eventuais acidentes que ponham em risco outras pessoas ou o próprio animal em questão”. O texto pede também que o cão seja “entregue ao cuidado de entidades/associações/ pessoas que se comprometam e se disponham a ajudar o animal a reabilitar-se, dando-lhe ajuda técnica positiva e especializada na sua reeducação e no seu comportamento”.
Já os tutores, de acordo com a petição, devem ser punidos judicialmente pelas suas ações, pois qualquer pessoa tem o direito de andar em vias públicas sem se sentir em perigo por conta da presença de animais sem coleira e focinheira.
A Ordem dos Médicos Veterinários de Portugal declarou na quarta-feira (26), que defende que haja uma maior fiscalização por parte dos tutores de raças potencialmente agressivas, garantindo o uso de coleira e focinheira em espaços públicos, obrigatório por lei.
De acordo com o portal Observador, o animal ficará em quarentena por no mínimo 15 dias no Centro de Recolha Oficial de Matosinhos, passando por avaliações de um veterinário da cidade. Após isso, o tribunal irá decidir se o cão será ou não morto.
Foto: Observador


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