Por Sophia Portes / Redação ANDA (Agência de Notícias de
Direitos Animais)
Um cão, da raça
rottweiler, atacou na terça-feira (25) uma criança em Matosinhos, Portugal. Uma
petição pública foi criada contra a morte do animal e até quinta-feira (27) já
reunia mais de 8 mil assinaturas. O texto pede que os tutores do cão sejam responsabilizados
e não o animal.
A criança atacada
foi levada para o Hospital de São João, no Porto, e teve que passar por
cirurgia, mas seu estado de saúde é estável. O incidente envolveu uma terceira
pessoa, que não ficou ferida.
De acordo com o
texto, o necessário é que os tutores garantam o bem estar do animal, mas devem
ser também responsáveis pelo uso da coleira no animal, ao levá-lo para vias
públicas “para prevenir eventuais acidentes que ponham em risco outras pessoas
ou o próprio animal em questão”. O texto pede também que o cão
seja “entregue ao cuidado de entidades/associações/ pessoas que se
comprometam e se disponham a ajudar o animal a reabilitar-se, dando-lhe ajuda
técnica positiva e especializada na sua reeducação e no seu comportamento”.
Já os tutores, de
acordo com a petição, devem ser punidos judicialmente pelas suas ações, pois
qualquer pessoa tem o direito de andar em vias públicas sem se sentir em perigo
por conta da presença de animais sem coleira e focinheira.
A Ordem dos Médicos
Veterinários de Portugal declarou na quarta-feira (26), que defende que haja
uma maior fiscalização por parte dos tutores de raças potencialmente
agressivas, garantindo o uso de coleira e focinheira em espaços públicos,
obrigatório por lei.
De acordo com o portal
Observador, o animal ficará em quarentena por no mínimo 15 dias no Centro de
Recolha Oficial de Matosinhos, passando por avaliações de um veterinário da
cidade. Após isso, o tribunal irá decidir se o cão será ou não morto.
Foto: Observador
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