Por Sophia Portes | Redação ANDA (Agência de Notícias de
Direitos Animais)
Um cão farejador,
explorado pela política da Nova Zelândia para encontrar drogas e bombas em
aeroportos foi morto nesta sexta-feira, causando indignação da população. Grizz
era um filhote de 10 meses que estava acompanhando agentes de segurança quando
escapou e invadiu a pista de voo do aeroporto de Auckland, maior cidade do
país. Pousos e decolagens foram atrasados, causando muito tumulto no local.
Como as tentativas de capturá-lo falharam, os policiais receberam ordens para
matá-lo.
O jornal britânico
The Guardian divulgou que os funcionários do aeroporto tentaram pegar Grizz por
cerca de três horas, e durante todo esse tempo as operações de voos foram
canceladas.
De acordo com Lisa
Mulitano, porta-voz do aeroporto de Auckland, os funcionários “fizeram tudo que
puderam” para capturar o cão e ficaram “muito chateados” com a morte.
Os agentes de
segurança do local prometeram investigar as circunstâncias do acidente, mas,
enquanto isso, a morte do filhote comoveu internautas. Pelas redes sociais,
usuários criticaram a ação dos funcionários do aeroporto.
Organizações de
defesa dos animais, como a PETA, também se manifestaram. “Você não merecia
morrer, Grizz. Vergonha do aeroporto de Auckland”, postou a ONG em uma rede
social.
Um abaixo-assinado foi criado na Internet para pressionar as
autoridades locais a punir os responsáveis pela morte do cãozinho. Até o
momento, a página recebeu mais de mil assinaturas.
Foto: facebook
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