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terça-feira, 24 de maio de 2016

Bar de São Leopoldo (RS) acolhe animais e dá exemplo de respeito

Enquanto uns abandonam e maltratam os animais, outros acolhem e têm amor de sobra para dar. Se pararmos para observar, muitos proprietários ou funcionários de estabelecimentos comerciais volta e meia estão “enxotando” cães que entram para buscar um abrigo. Felizmente, é uma atitude que não existe no Bar Heinzbeer, de São Leopoldo. Não é possível abraçar o mundo sozinho, mas o que acontece ali é uma prova de que, de um em um, no fim temos um monte. A corretora de imóveis Sabryna Schmidt foi até o local e viu que um cãozinho parou ao lado da sua mesa. “Avistei uma caixa de papelão no bar e logo chamei o garçom. Questionei se era possível pegar a caixinha para acomodar o cão’’, relembra. “A resposta dele foi linda. Me disse que a cadelinha dormia naquela caixa dentro do bar e que todas as noites ela e mais dois amigos vêm ao local para se alimentar e dormir’’, complementa. Sabryna contou essa história por meio de uma postagem em uma rede social, que rendeu quase 10 mil compartilhamentos. Frases como “nem tudo está perdido’’, “esse bar merece o meu respeito’’, “que sirva de exemplos para muitos’’ e “esse merece cinco estrelas’’ foram citadas por internautas. Pois fomos atrás dos proprietários e funcionários do estabelecimento para saber mais sobre esse gesto acolhedor. “É disso que precisam: afeto e atenção” O gerente geral do bar, Kaue Heinz, conta que essa atitude foi tomada porque tanto os funcionários quanto os clientes normalmente simpatizam muito com os animais. “Sempre tentamos manter os cães em um lugar onde não pega tanto vento, com comida e uma caixa para se aquecer, mas, ao mesmo tempo, temos alguns cuidados, já que lidamos com alimentos e animais’’, explica. “Muitos dos nossos clientes fazem carinho neles, pois são muito calmos e tranquilos. Parece que é disso que eles precisam: afeto e atenção’’, complementa. E mais para o fim do expediente é só alegria para os funcionários do bar, pois chega a hora de acariciar essas fofuras e receber lambidas de gratidão. “Muitos dizem que comida e cachorro não fecham. Mas felizmente é uma minoria que pensa dessa forma.” Saiba mais Os cães começaram a frequentar o bar leopoldense há mais ou menos quatro anos. Antes, viviam solitários nas ruas, sem comida e companhia. Carentes de afeto, fizeram do bar a moradia que eles não tinham. E, de quebra, tiveram a sorte de encontrar no caminho pessoas que gostam e, principalmente, respeitam os animais. Desta forma, enquanto alguns enxotam cãezinhos que procuram por um lugar quentinho para se abrigar, outros os abrigam. Fonte: Jornal NH(Foto: Carolina Zeni/GES-Especial)

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