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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Cadela Alagoana e cães de outros estados em socorro para Alagoas


Quatro cães farejadores de Alagoas e outros estados participam de buscas por vítimas em Alagoas
Quatro cães farejadores vão participar, a partir desta quarta-feira (23), do trabalho de resgate em 15 cidades mais afetadas pelas chuvas em Alagoas desde a semana passada. Uma delas, a labradora Brasa, de 3 anos, veio de Sergipe para participar da operação. Ela participou do resgate de vítimas no Morro do Baú, na região de Ilhota, em Santa Catarina, em 2008.
Segundo a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros, cerca de 600 pessoas estão desaparecidas nas 27 cidades atingidas pelas chuvas no estado. Até as 8h30 desta quarta-feira, os bombeiros confirmaram a morte de 29 pessoas no estado.
Brasa viajou para Alagoas na companhia do colega Black, de 2 anos e 6 meses, que já participou de operações de resgate em Sergipe, mas que faz sua estreia em operações desta dimensão. “O objetivo deles é encontrar corpo de vítimas e pessoas vivas também”, disse o sargento Elielson Silva, coordenador do canil do Corpo de Bombeiros de Aracaju.
A Polícia Militar de Alagoas disponibilizou outros dois cães farejadores para ajudar na localização das vítimas da chuva. A labradora Laila, de 2 anos, e pastor alemão Danka, de 3 anos, nunca atuaram fora dos treinamentos do canil policial. “Eles estão bem agitados, por ser a primeira vez, mas estão completamente capacitados para trabalhar no resgate de corpos de vítimas”, disse o sargento Osmar Brito, responsável pela equipe que vai trabalhar nas cidades alagoanas.
Brasa, por exemplo, chegou a ficar 40 dias em Santa Catarina. “Ela trabalhava por cerca de duas horas e descansava pelo mesmo período. Depois retomava o farejamento. Essa era a rotina dela em 2008 e será a mesma aqui em Alagoas.”
O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil de Alagoas estão contando com o trabalho de voluntários e de bombeiros civis para fazer a triagem dos donativos para as vítimas da chuva. “Estamos recebendo água, comida não perecível, telhas, material de construção, roupas e brinquedos. Depois de separados, eles são colocados em um caminhão, que segue viagem até as cidades mais atingidas”, disse o major Sandro Cavalcante, do departamento de comunicação dos bombeiros.
Fonte: globo.com

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