Foto: Reprodução
A Prefeitura de San Pedro de Atacama, no Chile, está sob intensa crítica após propor a morte como solução para lidar com os cachorros em situação de rua na cidade. A medida, apresentada em um recurso ao Ministério da Saúde, foi justificada pela gestão municipal como uma forma de controlar a população de cachorros após alguns incidentes de ataques a moradores, resultando em ferimentos graves e até mesmo na trágica morte de uma jovem chilena.
A prefeitura não revelou quantos animais seriam sacrificados, mas indicou que o município conta com aproximadamente 4.500 animais, entre domésticos e aqueles que vivem nas ruas. Até o momento, ao menos cinco cães já foram submetidos mortos como parte dessa iniciativa controversa.
A comunidade reagiu vigorosamente contra a proposta, expressando repúdio nas redes sociais, principalmente no perfil da prefeitura no Instagram. Muitos internautas destacam que a responsabilidade pelos cães em situação de rua recai sobre os tutores que os abandonam, não sobre os próprios animais. Notavelmente, a gestão municipal permanece em silêncio diante das críticas, sem se manifestar sobre as preocupações éticas levantadas pela população.
O caso da brasileira Clara de Oliveira, gravemente ferida após ser atacada por uma matilha de cães, é um exemplo trágico da situação em San Pedro de Atacama. A falta de cuidados adequados e políticas públicas eficazes para os animais em situação de rua é evidente, e a proposta de morte induzida levanta questionamentos sobre a ética por trás das decisões tomadas pela prefeitura.
É crucial lembrar que os animais em situação de rua são inocentes e merecem abrigo, cuidados e intervenções éticas por parte das autoridades. Em vez de recorrer à morte induzida, é imperativo que a prefeitura explore alternativas humanitárias, como programas de esterilização, campanhas de adoção responsável e investimentos em abrigos para animais, visando resolver o problema de maneira compassiva e sustentável.
Fonte: anda.jor.br
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