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domingo, 2 de agosto de 2020

Tratamento a laser para cicatrização de animais, pioneiro no Brasil, é usado em Belo Horizonte, MG

Um tratamento que acelera a cicatrização de animais feridos está sendo usado de forma pioneira no país pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Estadual de Florestas (IEF), em Belo Horizonte. Segundo o Cetas, o tratamento feito à base de laser, além de acelerar o processo de cicatrização, combate infecções.

 “O uso do laser favorece a cicatrização, estimula as células a cicatrizarem mais rápido, então você diminui o tempo que aquele animal está em tratamento e você também diminui o tempo de manipulação do animal”, explica a médica veterinária do Cetas, Érika Procópio.
 

O tratamento chegou no momento certo. Nesta época do ano, aumenta o número de animais atingidos por linha de cerol. Segundo a veterinária, se comparado aos números de 2019, os números mais que dobraram de animais que chegaram feridos por linhas cortantes no centro. Entre maio e julho, cerca de 60 animais foram resgatados com esse ferimento.


“As pessoas têm que se conscientizar que elas não estão sozinhas, que ,dentro da cidade, no perímetro urbano ou mesmo no entorno das cidades, você tem outras vidas, e a gente tem que respeitar isso, ter consciência que o que a gente faz aqui impacta diretamente a vida deles”, afirma a analista ambiental do Ibama, Laerciana Silva de Souza Matos.
 

Um papagaio que quase perdeu a asa depois de se enroscar em uma linha está passando pelo tratamento com uso de ondas eletromagnéticas. Mas há outros animais no Cetas sendo tratados com o laser, como um ouriço que foi mordido por um cachorro e uma paca com um ferimento na cabeça.

O benefício do tratamento não é apenas para os bichinhos, também é sinal de economia para a gestão do centro de triagem. Segundo a analista do Ibama, a instituição tem gastos com os medicamentos e manutenção dos animais, que com o laser é reduzido. Isso porque o tempo de recuperação é mais rápido e, assim, eles são devolvidos para a natureza.

Fonte: G1( fotos: TV Globo)


Nota do Olhar Animal: Essa é uma rara notícia positiva para os animais tendo como protagonista o Ibama.


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