Por
Renê Costa
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Na data em que é comemorado o Dia Mundial do Leão, conheça um pouco mais da vida do “rei das selvas”
Hoje,
dia 10 de agosto, é celebrado o Dia Mundial do Leão. A data tem como objetivo
fomentar a adoção de políticas e ações para a proteção dos leões e de seus
habitats. Estima-se que atualmente existem somente 20 mil leões no mundo,
principalmente na África e na Ásia.
Com sua aparência oponente e forte, os leões (cujo o nome
científico é Panthera Leo) são conhecidos como os “reis
das selvas”, um título que reflete sua habilidade de conquistar e dominar os
outros animais.
A grande maioria das pessoas amam os leões, e principalmente os
seus filhotes que são realmente adoráveis. Existem muitos fatos desconhecidos
pela grande maioria dos seres humanos sobre esses incríveis animais.
Separamos
as seis maiores curiosidades sobre os leões para celebrar essa importante data:
1-
Biotipo
Um leão macho pode pesar entre 150 e 250 quilos e medir quase
2,60 e 3,30 metros de comprimento. Já o peso de uma fêmea varia de 120 a 190
quilos e ela pode medir entre 2,40 e 2,70 metros.
2 – Velozes
Os leões podem atingir mais de 80 quilômetros por hora em
distâncias curtas.
3 –
Rugido
O rugido do
leão pode ser ouvido a nove quilômetros de distância. Por isso, ele é
considerado o “rei da selva”.
4 – Anomalia genética
Em razão de uma anomalia genética podem existir leões brancos. Eles
não são albinos e, por isso, não apresentam qualquer sensibilidade ao sol. Sua
cor, no entanto, faz deles uma presa fácil nas savanas, já que não conseguem se
camuflar. Seus olhos são azuis ou dourados. São encontrados livres na reserva
de Timbavati, na África do Sul, onde são considerados sagrados por algumas
tribos.
5 – Onde vivem os leões
Leões vivem em
pastagens, savanas, e em bosques abertos, não na floresta como costumamos
imaginar. Esses habitats os dão espaço para perseguir e saltar em cima de suas
presas na hora da caçada.
6 –
Saltos
Um leão pode dar um salto de até 10 metros de distância.
Caça
A caça de animais é uma prática retrógrada que, infelizmente,
ainda tem muitos adeptos. Graças a essas pessoas, que estão dispostas a caçar e
matar um animal apenas por prazer e diversão é que o mercado criminoso continua
a crescer.
E como essa realidade já não fosse suficiente brutal, ela está
ficando cada vez pior. Exemplo disso são as fazendas especiais dedicadas à
criação de milhares de leões com intuito de vendê-los para caçadores.
Uma recente investigação relatou que até 12 mil leões são
criados em cativeiros do tipo, sofrendo torturas e maus-tratos para depois
serem vendidos para caçadores ricos.
A triste realidade desses animais criados em cativeiros foi
revelada por um relatório feito pelo político conservador britânico Lord
Ashcroft. No relatório divulgado, Ashcroft tenta ressaltar os excessos e a
falta de limite dessa pratica terrível. Além de levantar um alerta para o que
isso significa. Com o relatório, ele pretende pôr um fim a essa indústria
brutal da caça.
Segundo o relatório, a África do Sul possibilita que mais de 800
esqueletos de leões, criados em cativeiros, sejam exportados por ano. A ossada
de um leão custa mais de US$ 100 por quilo, e um esqueleto completo chega a
valer até US$ 6 mil.
Para o biólogo Victor Cavalcante Basílio, 26 anos, que
atualmente trabalha especificamente com resgate da fauna silvestre, o melhor
caminho para amenizar a questão da caça é a criação de áreas de conservação
ambiental.
“O
grande causador da extinção dos animais e dos impactos ambientais é o ser
humano. Em relação a caça de leões, a primeira coisa a se fazer é criar
unidades de conservação e fiscalizar essas áreas, com guardas armados de
preferência, já que caçadores matam também nos parques”, disse o biólogo em
entrevista à ANDA.
Victor ainda ressalta que a consciência ambiental é fundamental
para extinguir essa prática em todo o mundo.
“É fundamental envolver a comunidade local nos projetos de
conservação, direta ou indiretamente, trabalhando nesses projetos ou sendo
beneficiados de alguma forma por eles. Quando percebem que aquilo que eles
matam e destroem, são mais valiosos, até mesmo financeiramente, vivos e
conservados, se tornam grandes colaboradores da natureza. Além disso, o
ecoturismo também é uma excelente ferramenta, pois traz pessoas e recursos de
fora, aumentando o alcance e impacto na conservação”, concluiu o biólogo.
Fotos: Reprodução/ Pixabay
Fonte: anda.jor.br
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