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domingo, 23 de setembro de 2018

Gatos são envenenados durante madrugada em bairro de Vitória (ES)



Dez gatos foram envenenados, na madrugada do último sábado (22), no bairro São Pedro, em Vitória (ES). Dois deles morreram após comer bolinhas de carne recheadas com veneno que foram jogadas na casa de uma protetora de animais do bairro.
A protetora de animais Vera Lucia Bausen, 48 anos, conta que foi acordada pelos gatos às 0h, que estavam com a boca espumando. Percebendo que os gatos foram envenenados, ela verificou que bolinhas de carne recheadas com uma substância que acredita ser chumbinho tinham sido atiradas dentro da casa dela.
“Eu cuido de 40 gatos e minha casa é gradeada para que não tenham contato com a rua. Na casa de baixo, minha mãe tem mais 10. Quando acordei, vi muitas bolinhas de veneno na casa, na escada que liga a casa da minha mãe e em cima da telhado”.
De acordo com Vera, ela ligou para o Centro Integrado Operacional de Defesa Social (CIODES) para denunciar o caso, mas foi informada que deveria fazer o Boletim de Ocorrência de forma presencial.
“Eu cuido da minha filha que tem 27 anos e paralisia cerebral, ela é acamada, então não consegui ir a uma delegacia registrar o caso, mas é muita maldade jogar veneno para matar um animal”, questiona.
O que fazer
Em caso de envenenamento, o tutor do animal deve procurar atendimento veterinário com urgência.
De acordo com a médica veterinária Patrícia Rutzen, para um primeiro atendimento, é recomendado que os tutores de animais tenham em casa carvão ativado.
“A substância é em pó e vendido em clínicas veterinárias. Não é comum que tutores de animais tenham, mas é muito importante para os primeiros socorros. A substância é em pó e pode ser dada em uma seringa”.
Denúncias
A pessoa que tiver um animal envenenado deve ir até a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e Patrimônio Cultural, da Polícia Civil, ou em qualquer outra delegacia para registrar o fato.
Envenenar animais é crime previsto na Lei de Crimes Ambientais e o autor é penalizado com detenção de três meses a um ano e multa.
Fonte: G1 (Foto: Vera Lúcia Bausen)


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