A cachorra Angel, que sobreviveu após
ser levar 12 facadas de parentes do antigo tutor em Campinas (SP), ganhou um novo lar.
A cadela foi resgatada pela ONG Laticão em março deste
ano e adotada recentemente pelo Iran Vicente de Paula. Apesar de sofrer os maus-tratos,
Angel é muito carinhosa.
“Me conquistou. Brinca comigo. Quando
eu chego aqui, ou na chácara, ela escuta o barulho do meu carro e já vem
correndo”, comenta o novo tutor, que depois de receber a cadela, ainda adotou o
Kaled, mais velho do que ela.
Com mais de 60 animais aguardando a
adoção, os adultos demoram cerca de 2 anos para serem escolhidos. Na maioria
das vezes, são preferidos os filhotes ou os que possuem olhos e pelos claros.
“São uma série de preconceitos. Que o
animal não vai aprender a fazer xixi no lugar certo. Que o animal é agressivo,
que não vai aceitar criança, que nãinternet)o vai aceitar o gato, entre outros
motivos. Mas, na verdade, é preconceito”, explica Fernanda Fabris, presidente
da ONG Laticão, que fica em Sumaré (SP).
Na ONG Amor de Bicho, em
Campinas, 90% dos 80 animais que a organização cuida chegaram como vítimas de
maus tratos. A presidente da instituição, Ana Carolina Pimenta, comenta que os
cães maiores possuem as suas vantagens, caso sejam escolhidos.
“Esses são os típicos vira-latas, só
têm amor para dar. São muito mais gratos, já passaram por muita coisa. Você
sabe o temperamento, a idade e já vem castrado”, finaliza Ana Carolina.
Para adotar um ou mais animais, entre
em contato com as ONGs através dos e-mails adote@amordebicho.org.br e
adote@laticao.org.br.
Fonte: G1( foto internet)
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