Uma liminar expedida pelo Tribunal de
Justiça de Minas Gerais, cancelou a realização da 8ª Vaquejada de Governador
Valadares. A multa para descumprimento da decisão é de R$ 250 mil por dia.
Por Janaína Fernandes,
ANDA
A vaquejada é uma competição muito
comum no Nordeste em que os vaqueiros tem como objetivo derrubar o boi puxando
o animal pelo rabo. Quem conseguir derrubar, ganha um prêmio muitas vezes em
dinheiro enquanto que o animal extremamente violentado e machucado, é morto
após o abuso.
Apesar do cancelamento da vaquejada,
shows gratuitos que estavam previstos acontecerão normalmente. A vaquejada, que
explora animais, teria cerca de 900 competidores que tinham como objetivo
ganhar o prêmio de até R$ 100 mil para violentar animais.
Em nota, a Promotoria de Justiça
alegou que a vaquejada, na forma em que vem sendo praticada hoje, constitui ato
cruel contra os animais. Ainda segundo a nota, na decisão, o desembargador
Wander Marotta afirma que “torna-se imprescindível que se aguarde a lei
específica, a que se refere a Emenda Constitucional 96, para que se liberem as
vaquejadas, realizadas atualmente, seja em Governador Valadares ou no Estado de
Minas Gerais, sem qualquer lei específica regulamentando e assegurando o
bem-estar dos animais envolvidos, o que atenta contra o que dispõe o artigo
225, parágrafo 7º, da Constituição Federal”.
Nota da Redação: A medida mais
benéfica para os animais seria acabar com eventos como vaquejadas e rodeios no
Brasil. Da mesma maneira que há pressão por parte de grupos de proteção animal
para que países europeus e latino-americanos acabem com as touradas, os rodeios
são, no Brasil, uma amostra desta exploração e da tortura que animais sofrem
para o entretenimento humano.
Fonte: anda.jor.br
( foto: internet )
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