A ficção é
conhecida por ter o poder de melhorar a forma como as pessoas enxergam outros
grupos, mas os cientistas não sabiam se isso funcionaria em relação a outros
animais.
Em um estudo
publicado na revista Plos One, pesquisadores testaram a ideia e pediram para um
grupo de pessoas ler um fragmento de um trabalho ficcional inédito que aborda o
abuso de animais enquanto outro grupo leu um fragmento que não falava sobre o
assunto.
Eles descobriram
que o grupo que leu o primeiro excerto estava mais preocupado com o bem-estar
animal do que o segundo. A pesquisa incluiu dados demográficos, incluindo o
sexo dos participantes e se eles tinham animais domésticos.
Os pesquisadores
revelaram que as mulheres são mais propensas a se preocupar com o abuso de
animais do que os homens e tutores se preocupam mais com o assunto do que
aqueles que não cuidam de animais.
“Uma vez que este
efeito foi observado em quase todos os grupos testados, mesmo no grupo que
inicialmente apresentou as atitudes menos favoráveis ao bem-estar animal (ou
seja, homens que não têm animais domésticos), nossos dados também confirmam que
isso não ocorreu devido a uma amostra específica que é sensível ao bem-estar
dos animais em geral “, relataram os pesquisadores.
Eles advertem que o
estudo foi específico para o trabalho ficcional que eles usaram e mais
investigações são necessárias para descobrir se qualquer trabalho de ficção que
fala sobre abuso de animais gera o mesmo efeito.
No entanto, os
pesquisadores concluem que seus resultados “sugerem fortemente que vale a pena
explorar mais a possibilidade de influenciar a preocupação do público com
animais por meio da literatura ficcional”, informou o Times Live.
Fonte: anda.jor.br (
foto reprodução : Amazon )
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