A avó do gorila
Harambe, assassinado covardemente no Zoológico de Cincinnati (EUA) em 2016,
foi morta no zoológico onde era explorada.
Josephine, que
tinha 50 anos, foi morta pelo Zoológico de Miami depois que os problemas de
saúde de que sofria se agravaram nos últimos anos, segundo alegaram. O gorila
fêmea nasceu na natureza em 1967 e foi levado para o zoo em 1983, onde
infelizmente viveu em cativeiro até falecer.
Em um comunicado, o
zoo disse que ela estava sofrendo com uma série de condições de saúde
relacionadas à idade. Exames e testes mostraram “várias anormalidades que
indicavam condições sistêmicas terminais que não tinham chance de resultados
positivos ou esperança de recuperação”, declarou o estabelecimento.
Foi depois que isso
piorou – “quando Josephine dificilmente conseguia se mover, até mesmo para
alcançar seu petisco favorito” – que “os funcionários sabiam a coisa certa a
fazer” e induziram sua morte, disse o zoo.
Josephine tornou-se
famosa em grande parte por causa de sua relação com Harambe, assassinado em
maio do ano passado. Isso aconteceu depois que um garoto caiu em seu recinto e
despertou a revolta do público.
Porém, a avó de
Harambe já havia chamado atenção antes quando deu à luz o primeiro gorila
nascido em cativeiro em Miami. A mídia local relatou que seu filho, Moja, foi
transferido para o Zoológico de Gladys Porter, no Texas, e havia descendentes
incluindo Harambe.
Ela também passou
por uma cirurgia de catarata que restabeleceu sua visão e teve duas lentes
humanas artificiais implantadas em seus olhos após ficar quase cega.
Josephine é o
terceiro gorila de planícies africanos a morrer em um zoológico dos EUA neste
mês. Na terça-feira (17), uma fêmea de 60 anos conhecida como Coco
faleceu em Ohio.
Gorilas podem viver
50 anos ou até mais. Os animais são os maiores primatas do mundo e estão em
grande perigo devido aos danos causados ao seu habitat, à caça e à sua
vulnerabilidade a doenças.
Existem cerca de
350 gorilas de todas as espécies em zoos dos EUA, de acordo com autoridades.
Estima-se que entre 150 mil e 250 mil vivam na natureza, apontou o Independent.
Nota da Redação: A ANDA faz aqui uma homenagem a
Josephine e a todos os animais que viveram e vivem em cativeiro. Pobre animais
que passam toda uma existência de forma miserável. E que quando estão doentes
precisando de assistência médica são mortos. Vá em paz Josephine!
Fonte: anda.jor.br (
foto: zoo de Miami )
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